Eleita "Peniche, Cidade do Surf".
Brevemente irei encerrar a sondagem que corre na sidebar, sobre a imagem de marca para Peniche.
Duas hipóteses granjearam maior simpatia, num total de mais de 120 votos em cerca de 20 dias.
Duas hipóteses granjearam maior simpatia, num total de mais de 120 votos em cerca de 20 dias.
Confesso que votei vencido!
A marca Peniche Cidade do Mar foi batida pelo slogan Peniche Cidade do Surf. Foi um honroso e distanciado vencedor.
Do que aqui foi debatido no início da sondagem, e das excelentes colaborações de alguns leitores, ficou provado que são estas duas marcas as com maior aceitação, sendo a marca Surf aquela que apresenta um maior potencial diferenciador para Peniche, conforme os argumentos apresentados, aos quais acabei por me render.
Do que aqui foi debatido no início da sondagem, e das excelentes colaborações de alguns leitores, ficou provado que são estas duas marcas as com maior aceitação, sendo a marca Surf aquela que apresenta um maior potencial diferenciador para Peniche, conforme os argumentos apresentados, aos quais acabei por me render.
Foi esta discussão e seus resultados que motivaram o PX, do Península de Peniche, a eleger o Surf e suas variantes como tema fundamental na excelente renovação que fez no seu blogue, acrescentando uma série de informações, links e outros utilitários, que tão bem servem Peniche nesta assumida vocação.
Só posso pois terminar com uma foto ilustrativa dessa modalidade.
E o que é aquilo ali por baixo da prancha?????Só posso pois terminar com uma foto ilustrativa dessa modalidade.
Ah...claro, é o MAR!
Acreditem que foi uma boa opção. Pena que não seja vinculativa... Agora, "só" falta vender a ideia à CMP, a Região de Turismo do Oeste e ao ITP (ex-ICEP).
No entanto, é curioso verificar que Peniche se está a tornar mundialmente conhecida como uma Meca do surf, sem qualquer esforço ou investimento por parte das entidades oficiais encarregues de promover a nossa oferta turística. Isto quer dizer duas coisas:
1) o surf é de facto um grande "plus" de Peniche, capaz de se promover por si próprio sem campanhas ou stands em feiras internacionais de turismo
2) não há melhor meio de divulgação que o "word of mouth", o passa-palavra, o "diz que"
O que falta hoje a Peniche é complementar aquilo que a Natureza já fez, ao garantir condições únicas para o surf. Como? Desenvolvendo complementos para quem chega para fazer surf. Fazem falta melhores restaurantes, melhores alojamentos, melhores bares, melhores serviços (visitas às Berlengas?, passeios de barco à volta de Peniche ou Baleal? passeios nos quase extintos burros pelos campos e arribas de Ferrel?), oferta cultural de qualidade (concertos, museus*, etc, etc...).
Assim, quem chega para fazer surf não vai embora no 1º dia sem ondas. Eu próprio já fiz várias viagens para surfar e soube-me bem - e melhor ainda à minha namorada - depois de mais uma sessão ou quando não havia ondas, fazer coisas completamente distintas "ali à volta", mantendo a mesma base.
Acreditem numa coisa: Peniche não pode desperdiçar este filão. O surfista de carrinha "VW pão de forma" é passado, e há por essa Europa muito €uro com vontade de ser gasto numa semaninha de surf.
Abraços
* Porque não fazer um Museu da Pesca, que mostrasse como se controem (construíam?) as traineiras (mostrando uma em tamanho real seccionada ao meio para que todos vissem a sua estrutura interior), que desse a conhecer as artes da pesca, que mostrasse vídeos com depoimentos e histórias de velhos mestres ainda vivos...e já agora, com uma lojinha de "souvenirs" à saída?
Ideias não faltam. É só puxar pela cabeça e deixar de olhar para anteontem e de suspirar "que isto não anda pra frente".
acordaram, na fortaleza tem um museu com algumas coisas nesse genero até tem maquetes, ninguem liga, agora os surfistas inventaram o mundo
Não inventaram...Mas deram uma ajuda boa!
O surfista de carrinha "VW pão de forma" é passado, e há por essa Europa muito €uro com vontade de ser gasto numa semaninha de surf.
Isto é malta que não pára no parque de estacionamento do Baleal e não vai ao bar do Bruno em Julho e Agosto. Só pode!
O surfista de hoje é igual ao de ontem. Anda de carrinha, fuma ganzas e é capaz de levar mais do que aquilo que deixa.
Caro anónimo
Não concordo, eu conheço bem os surfistas do passado, mas conheço, porque duarante quase 20 (vinte)anos, não foram 20 dias fiz parte dessa legião, e de um certo modo ainda faço, é claro que ainda existem muitos surfistas de carrinha, e ainda bem que existem, mas hoje não nos podemos esquecer das inumeras escolas de surf que existem em Peniche e do potêncial ecomómico que muitos europeus tem para aplicar numas férias "radicais", haja condições e eles aparecem dispostos a gastar dinheiro e a divertirem-se.
P.S.-Em relação às "ganzas" conheço muitos surfistas que nunca fumaram, alguns dos melhores que Peniche já teve, é claro que outros ... mas isso é assim no meio do surf, como noutro meio qualquer, portanto não venha passar a ideia que os surfistas são todos uma cambada de "ganzados", porque isso não é verdade, sabe eu ainda sou do tempo de não poder entrar no Voilá só porque era surfista, como os tempos mudam.
Esse anónimo não conhece, nem nunca conheceu nada.
“Isto é malta que não pára no parque de estacionamento do Baleal e não vai ao bar do Bruno em Julho e Agosto. Só pode! O surfista de hoje é igual ao de ontem. Anda de carrinha, fuma ganzas e é capaz de levar mais do que aquilo que deixa.”
Isto é um tipo de conversa que não esperaria nos dias que correm… Mas pronto, tenho que me resignar e preparar-me para tudo. A generalização é em si mesma tão confrangedora que desmerece o próprio autor, daí que pouco reste a dizer. No entanto, lá vai.
Quanto à “carrinha”, daquilo que conheci e vi, era um pesado de passageiros, de vez em quando, no verão, quando havia trocos para o bilhete. O resto do ano, essencialmente, era a pé, de bicicleta ou à boleia. Mais tarde, basicamente, toda a gente se passou a transportar em ligeiros de passageiros. Os monovolumes são mais recentes, e neste segmento a Renault Espace fez furor entre a tribo.
Sobre as “ganzas”, o anónimo lá saberá. A coberto do seu anonimato. O que é sempre conveniente e prudente…
Quanto ao que o surfista leva e ao que deixa, essa é uma contabilidade de merceeiro que não sei como é que a faz. Leva o quê? Areia da praia? Pés de galo nos bolsos? Deixe-se de disso e ponha os olhos em qualquer coisa fora daqui! Faz alguma ideia do que é que este desporto representa e movimenta nos dias que correm? Evolua!
Excelente resposta, brc.
Para além de que as ganzas a que se refere, a julgar por um post anterior, provavelmente foram vendidas pela própria GNR...
é preciso não conhecer muito do mundo actual para comentar o surf e os surfistas com tanto desprezo. talvez uma viagem a frança/inglaterra/espanha/eua/australia/indonésia/brasil/etc para melhor entender o que significa hoje em dia o surfe; em termos económicos e sociais. esta mentalidade... talvez um passeio por peniche/baleal por estes dias de páscoa bastasse. felizmente os jovens desta região não vão por aí. quanto às "ganzas" e etc, são uma "porcaria", como o álcool, tabaco e a ignorância