Peniche recebe a Champions. A Ericeira - com todo o respeito pela prova - recebe a Liga Europa. O impacto, a cobertura mediática e a notoriedade de uma e outra são incomparáveis.
Passei há pouco pelas obras do novo Modelo de Peniche e não pude deixar de reparar no parque de estacionamento semi-subterrâneo aberto a norte. Claro que também reparei nas ondas da pala, grandes, bem pronunciadas, mas não tão mediáticas quanto as dos Supertubos. Aquele parque de estacionamento com um vão tão amplo virado a norte leva-me a questionar se o país anda a formar engenheiros e arquitectos só para as estatísticas ou se é o ritmo frenético e a imposição de prazos de trabalho demasiadamente apertados que leva a que se cometam erros tão crassos. Actualmente, antes de se projectar, não se estudam as condições locais, nomeadamente o clima? Depois da construção do estabelecimento do parque urbano “ao contrário”, com a fachada de vidro e a esplanada voltadas a norte, agora teremos um verdadeiro “túnel de vento” e surriada junto à marginal norte. É claro que tratando-se de uma obra privada não é um erro tão grave quanto o do parque urbano, que foi pago do nosso bolso. E os técnicos locais que avaliaram o projecto e que noutros casos quase sempre “fazem sugestões tão impositivas” (se é que me entendem) não podiam ter esclarecido os técnicos do Modelo quanto aos rigores da típica nortada penicheira, tão forte, constante, fria e húmida…? Atrevo-me a antecipar que aquela abertura no parque de estacionamento vai criar um desconforto tal para os clientes que não ficará assim por muito tempo…
Peniche recebe a Champions.
A Ericeira - com todo o respeito pela prova - recebe a Liga Europa.
O impacto, a cobertura mediática e a notoriedade de uma e outra são incomparáveis.
Caro JP,
Passei há pouco pelas obras do novo Modelo de Peniche e não pude deixar de reparar no parque de estacionamento semi-subterrâneo aberto a norte.
Claro que também reparei nas ondas da pala, grandes, bem pronunciadas, mas não tão mediáticas quanto as dos Supertubos.
Aquele parque de estacionamento com um vão tão amplo virado a norte leva-me a questionar se o país anda a formar engenheiros e arquitectos só para as estatísticas ou se é o ritmo frenético e a imposição de prazos de trabalho demasiadamente apertados que leva a que se cometam erros tão crassos.
Actualmente, antes de se projectar, não se estudam as condições locais, nomeadamente o clima?
Depois da construção do estabelecimento do parque urbano “ao contrário”, com a fachada de vidro e a esplanada voltadas a norte, agora teremos um verdadeiro “túnel de vento” e surriada junto à marginal norte.
É claro que tratando-se de uma obra privada não é um erro tão grave quanto o do parque urbano, que foi pago do nosso bolso.
E os técnicos locais que avaliaram o projecto e que noutros casos quase sempre “fazem sugestões tão impositivas” (se é que me entendem) não podiam ter esclarecido os técnicos do Modelo quanto aos rigores da típica nortada penicheira, tão forte, constante, fria e húmida…?
Atrevo-me a antecipar que aquela abertura no parque de estacionamento vai criar um desconforto tal para os clientes que não ficará assim por muito tempo…
Jorge Gomes Ramos Almeida