Gu-Gu, Tá-Tá, Jeo-Vah!
Consultei com atenção o excelente acervo de dados estatísticos com que o Governo Civil de Leiria nos presenteia na rubrica Monitorização do Território.
Segui com particular atenção os dados referentes a Peniche.
Porém, o que mais me chamou a atenção abrange todos os concelhos.
Trata-se da percentagem de católicos existentes por todo o distrito, com valores de cerca de 95%, e que nalguns concelhos ultrapassa os 99%.
Que grande predominância!
Uma das minhas grandes felicidades enquanto agnóstico é não ter que passar pela angústia da escolha duma religião a professar. Só dentro do Cristianismo as correntes são inúmeras, e por vezes com pequenas e subtis variações, que vão desde a aversão total ao trabalho no sábado, à recusa terminal em receber sangue, ao jejum e abstinência pascal, à negação do consumo de torresmos ou duma salada de polvo, indo ao cúmulo de se optar pelo não no referendo ao aborto. Tremo só de pensar que se tivesse fé, o quanto penaria por uma escolha consciente e fundamentada nesta panóplia de hipóteses. Se ainda aqui juntarmos o islamismo, o hinduísmo e todas as variações praticadas no Oriente, o leque alarga-se substancialmente. Novas seitas entretanto têm surgido com novas abordagens, algumas deles mais contemporâneas e mais adaptadas ao tempo presente. Também elas deveriam ser em boa hora consideradas.
Calculo que para abarcar todas estas vertentes devam ser necessários vários anos de estudo e reflexão, muito ler, ouvir e viajar.
É por isso que não posso deixar de me surpreender quando a quase totalidade das crianças do Distrito de Leiria na faixa dos 0 aos 14 anos (cerca de 14 % da população total) já logrou optar pelo Catolicismo.
Segui com particular atenção os dados referentes a Peniche.
Porém, o que mais me chamou a atenção abrange todos os concelhos.
Trata-se da percentagem de católicos existentes por todo o distrito, com valores de cerca de 95%, e que nalguns concelhos ultrapassa os 99%.
Que grande predominância!
Uma das minhas grandes felicidades enquanto agnóstico é não ter que passar pela angústia da escolha duma religião a professar. Só dentro do Cristianismo as correntes são inúmeras, e por vezes com pequenas e subtis variações, que vão desde a aversão total ao trabalho no sábado, à recusa terminal em receber sangue, ao jejum e abstinência pascal, à negação do consumo de torresmos ou duma salada de polvo, indo ao cúmulo de se optar pelo não no referendo ao aborto. Tremo só de pensar que se tivesse fé, o quanto penaria por uma escolha consciente e fundamentada nesta panóplia de hipóteses. Se ainda aqui juntarmos o islamismo, o hinduísmo e todas as variações praticadas no Oriente, o leque alarga-se substancialmente. Novas seitas entretanto têm surgido com novas abordagens, algumas deles mais contemporâneas e mais adaptadas ao tempo presente. Também elas deveriam ser em boa hora consideradas.
Calculo que para abarcar todas estas vertentes devam ser necessários vários anos de estudo e reflexão, muito ler, ouvir e viajar.
É por isso que não posso deixar de me surpreender quando a quase totalidade das crianças do Distrito de Leiria na faixa dos 0 aos 14 anos (cerca de 14 % da população total) já logrou optar pelo Catolicismo.