Caí nas malhas do Simplex
Hoje entreguei o IRS referente a 2006.
Quem me conhece, sabe que gosto de resolver tudo quanto antes, e em vez de esperar pela entrega via Internet lá me dirigi pessoalmente à Repartição de Finanças para exercer o meu dever de contribuinte.
Era terceiro numa fila, quando cheguei às 8h50, o que me pareceu razoável e que estimei em 10 minutos no máximo de delonga.
Foi ainda menos que isso até me sentar na posto de entrega.
Foi então que o simpático funcionário me informou que este ano são necessários os números de contribuintes de todos os descendentes, sem excepção, quer tenham ou não rendimentos ou produtos fiscais em seu nome e quer tenham 1 mês ou 18 anos.
Quem me conhece, sabe que gosto de resolver tudo quanto antes, e em vez de esperar pela entrega via Internet lá me dirigi pessoalmente à Repartição de Finanças para exercer o meu dever de contribuinte.
Era terceiro numa fila, quando cheguei às 8h50, o que me pareceu razoável e que estimei em 10 minutos no máximo de delonga.
Foi ainda menos que isso até me sentar na posto de entrega.
Foi então que o simpático funcionário me informou que este ano são necessários os números de contribuintes de todos os descendentes, sem excepção, quer tenham ou não rendimentos ou produtos fiscais em seu nome e quer tenham 1 mês ou 18 anos.
Perante o meu franzir, indicou-me solícito um outro balcão onde poderia requerer os respectivos cartões, ficando de imediato em posse dos necessários números.
Tomei o meu lugar na fila desse balcão.
Chegada a minha vez, lá tive de preencher alguns dados, confirmar outros e assinar, tudo em duplicado e por cada descendente, em impressos que saíam individualmente e espaçadamente numa impressora distante. Finalmente, lá fiquei em posse de duas guias de pagamento, que me davam especial acesso à fila da tesouraria das Finanças onde teria de pagar a importância de 12,80 Euros (6,40 por cada descendente).
Escoada a fila, procedi ao pagamento onde o simpático funcionário lá foi contribuindo para a minha cultura fiscal ao informar-me que o Cartão do Cidadão, que sairá para o ano, ainda tem custos mais elevados. Fiquei deveras sensibilizado com estas informações gratuitas, que me lembraram que os cartões agora pagos, deixarão de valer já no próximo ano, ao serem substituídos pelo referido Cartão do Cidadão.
Voltei com a guia de pagamento devidamente comprovada ao balcão anterior, onde depois de conferido o pagamento, me forneceram os impressos de pedido do cartão, onde figuravam os números atribuídos. Curioso como sou, verifiquei que esses dois números, tirados sequencialmente com pouco mais de 5 minutos de intervalo, distam quase 200 números um do outro. E enquanto esperava que fossem colocados os carimbos finais, respectivas datas e rúbricas, fui-me entretendo multiplicando mentalmente esse número por 6,40 Euros e extrapolando para uma hora, um dia, um mês e meio de prazo de entrega.
O funcionário polidamente lá me ia informando que a data limite de recepção pelos correios dos cartões, obrigatoriamente pagos de imediato, era até 18 de Março. Mas que se tal data fosse ultrapassada, não havia problemas, bastando para tal deslocar-me de novo aquele balcão, onde era suposto estar a mesma fila, após o que o mesmo diligente funcionário me informará de como ultrapassar aquela mundana situação.
Com os números atribuídos, voltei ao balcão inicial, onde tive de esperar que acabasse o atendimento em curso, para finalmente inscrever nos meus impressos os famigerados números de contribuinte. Eu sei que estava a ausentar-me bastante tempo da minha esforçada produção, mas confortava-me imaginar quão bonitos iriam ficar os novos cartões nas modernaças carteiras da progénie. Aproveitei para me informar de como se ultrapassa esta situação nas cómodas entregas via Internet. O prestável funcionário esclareceu-me então, que quem tem descendentes sem número de contribuinte, poderá continuar a usufruir de toda a comodidade e facilidade da Internet, excepto claro, o facto de se ter de deslocar à Repartição de Finanças para solicitar os números de contribuinte dos descendentes.
Tomei o meu lugar na fila desse balcão.
Chegada a minha vez, lá tive de preencher alguns dados, confirmar outros e assinar, tudo em duplicado e por cada descendente, em impressos que saíam individualmente e espaçadamente numa impressora distante. Finalmente, lá fiquei em posse de duas guias de pagamento, que me davam especial acesso à fila da tesouraria das Finanças onde teria de pagar a importância de 12,80 Euros (6,40 por cada descendente).
Escoada a fila, procedi ao pagamento onde o simpático funcionário lá foi contribuindo para a minha cultura fiscal ao informar-me que o Cartão do Cidadão, que sairá para o ano, ainda tem custos mais elevados. Fiquei deveras sensibilizado com estas informações gratuitas, que me lembraram que os cartões agora pagos, deixarão de valer já no próximo ano, ao serem substituídos pelo referido Cartão do Cidadão.
Voltei com a guia de pagamento devidamente comprovada ao balcão anterior, onde depois de conferido o pagamento, me forneceram os impressos de pedido do cartão, onde figuravam os números atribuídos. Curioso como sou, verifiquei que esses dois números, tirados sequencialmente com pouco mais de 5 minutos de intervalo, distam quase 200 números um do outro. E enquanto esperava que fossem colocados os carimbos finais, respectivas datas e rúbricas, fui-me entretendo multiplicando mentalmente esse número por 6,40 Euros e extrapolando para uma hora, um dia, um mês e meio de prazo de entrega.
O funcionário polidamente lá me ia informando que a data limite de recepção pelos correios dos cartões, obrigatoriamente pagos de imediato, era até 18 de Março. Mas que se tal data fosse ultrapassada, não havia problemas, bastando para tal deslocar-me de novo aquele balcão, onde era suposto estar a mesma fila, após o que o mesmo diligente funcionário me informará de como ultrapassar aquela mundana situação.
Com os números atribuídos, voltei ao balcão inicial, onde tive de esperar que acabasse o atendimento em curso, para finalmente inscrever nos meus impressos os famigerados números de contribuinte. Eu sei que estava a ausentar-me bastante tempo da minha esforçada produção, mas confortava-me imaginar quão bonitos iriam ficar os novos cartões nas modernaças carteiras da progénie. Aproveitei para me informar de como se ultrapassa esta situação nas cómodas entregas via Internet. O prestável funcionário esclareceu-me então, que quem tem descendentes sem número de contribuinte, poderá continuar a usufruir de toda a comodidade e facilidade da Internet, excepto claro, o facto de se ter de deslocar à Repartição de Finanças para solicitar os números de contribuinte dos descendentes.
Com a anunciada instalação de mais Hotspots Internet em Peniche, com um pouco de sorte o contribuinte nem terá de sair da internet.
Cerca das 10h00, uma hora depois, saí da Repartição, com menos 12,80 Euros no bolso e com tudo resolvido (se os cartões chegarem até à data limite...) .
Simplex!
Em primeiro lugar obrigado por me dares a conhecer ainda a tempo de evitar filas, que também vou ter de largar 6,4 € para poder colocar o meu filho na minha declaração de IRS!
Em segundo lugar, viva o SIMPLEX!
Resta saber se o que o Estado arrecada por estes novos cartões não sairão mais caros ao próprio Estado, já que para processar cada um deles e enviá-los para casa custará se calhar bastante mais do que 6,4€, sobretudo se pensarmos que a probabilidade de vários (muitos)funcionários pelo país inteiro terem de ver o que se passa quando não os recebermos a tempo, é grande!
Enfim...