Conselho de Concelho
Assisti, ontem à noite, à sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Peniche, para discussão duma Moção relativa à proposta de encerramento das urgências do Hospital.
Não fiquei esclarecido.
Lembrei-me de novo das palavras recentes do Sr. Ministro da Saúde, referindo-se à discussão pública do primeiro Relatório da Comissão de Restruturação das Urgências em Setembro de 2006:
“O Processo foi intensamente participado desde a apresentação da primeira versão da proposta, em Setembro de 2006, tendo sido objecto de apreciação por um número elevado de Autarquias, Instituições, Partidos Políticos e Cidadãos.”
Pois bem, na AM de ontem ficou claro que Autarquia, Partidos Políticos e Cidadãos de Peniche não participaram na discussão desse documento, uma vez que concordavam com as recomendações da primeira versão da proposta que mantinha as Urgências do Hospital de Peniche em actividade.
Por exclusão de partes restam-nos as Instituições do Estado, onde teremos de procurar as apreciações que conduziram à inclusão das urgências de Peniche no relatório final.
Não fiquei esclarecido.
Lembrei-me de novo das palavras recentes do Sr. Ministro da Saúde, referindo-se à discussão pública do primeiro Relatório da Comissão de Restruturação das Urgências em Setembro de 2006:
“O Processo foi intensamente participado desde a apresentação da primeira versão da proposta, em Setembro de 2006, tendo sido objecto de apreciação por um número elevado de Autarquias, Instituições, Partidos Políticos e Cidadãos.”
Pois bem, na AM de ontem ficou claro que Autarquia, Partidos Políticos e Cidadãos de Peniche não participaram na discussão desse documento, uma vez que concordavam com as recomendações da primeira versão da proposta que mantinha as Urgências do Hospital de Peniche em actividade.
Por exclusão de partes restam-nos as Instituições do Estado, onde teremos de procurar as apreciações que conduziram à inclusão das urgências de Peniche no relatório final.
Na AM de ontem esteve presente o Sr. Presidente da Administração Regional de Saúde, que em intervenção corajosa, manifestou uma opinião coincidente com a última versão do relatório que recomenda o encerramento das urgências em Peniche.
Resulta assim a conclusão óbvia de que Peniche sofreu aqui uma derrota de secretaria, cozinhada nas “Instituições do Estado”, nas costas da Autarquia, Cidadãos e forças Políticas penicheiras e apartada do conhecimento das especificidades do seu Concelho.
Como disse ontem um inspirado Deputado Municipal, se é para isto que servem os Concelhos, então que se acabem com os Concelhos.
Resulta assim a conclusão óbvia de que Peniche sofreu aqui uma derrota de secretaria, cozinhada nas “Instituições do Estado”, nas costas da Autarquia, Cidadãos e forças Políticas penicheiras e apartada do conhecimento das especificidades do seu Concelho.
Como disse ontem um inspirado Deputado Municipal, se é para isto que servem os Concelhos, então que se acabem com os Concelhos.
De politica percebo muito pouco, no entanto acho que aqui a questão pertinente é: COMO É POSSÍVEL A AUTARQUIA, E EM PRIMEIRA INSTÂNCIA O SEU PRESIDENTE NÃO TEREM CONHECIMENTO DESTAS MANOBRAS DE SECRETARIA, pois parece-me a mim que os politicos têm ou devem ter uma agenda de contactos que lhes permitam estar em cima de questões como esta, não acredito que o assunto fosse tão secreto que nos corredores do Parlamento não se falasse sobre isso. Há aqui alguma distração tanto por parte dos responsáveis autarquicos, como por parte do partido que sustenta esta coligação, pois também eles tem o dever de apoiar as "suas" Câmaras, não é só no dia das eleições vir à TV dizer que ganharam este ou aquele Concelho.
Acho que a decisão de fecho das urgências já está tomada. Por isso, ou os penichenses se unem e mostram de forma adequada o seu desagrado ou, sempre que precisarem de uma urgência, terão de "andar a passear" de ambulância de um lado para o outro!
Já agora, aproveito para dizer que o Centro de Saúde precisa URGENTEMENTE de médicos. Ir para lá apanhar consulta às 4h da manhã e até mais cedo não faz bem à saúde de ninguém! Se o senhor ministro fosse tão diligente em colocar médicos como é no fecho das maternidades, centros de saúde e agora urgências é que prestava um serviço público adequado às suas funções.