domingo, novembro 11, 2007

O Fracasso Pedonal de Peniche (X)

Foi já em Março último que aqui, e também aqui, denunciei o fracasso da proibição da circulação automóvel no caminho marginante da albufeira da Barragem de S. Domingos.
Hoje, voltei à zona, e continuei a ter que alternar a respiração do saudável ar local, com a poeira levantada pelo célere trânsito circulante.
Não só os pinos estão ausentes, como até já desapareceram alguns dos sinais de trânsito que condicionavam o acesso.
A rápida, fácil e frequente locomoção na zona vai entretanto ganhando outras utilizações para a água que bebemos.
Da próxima vez que notarem na nossa água canalizada alguma espuma e um sabor invulgar, pensem lá se não será Shampoo Auto?

8 contributos:

At 11/11/07 20:15, Anonymous Anónimo disse...

A falta de civismo das gentes de Peniche é gritante. Este é apenas um dos muitos exemplos. Por isso, não é de estranhar que Peniche esteja como está...
Se Portugal está na cauda da Europa, não duvidem que Peniche está na cauda de Portugal.

 
At 12/11/07 00:48, Anonymous Anónimo disse...

Em todo o lado há falta de civismo, não é um problema que diga respeito apenas a esta nossa terra...nem ao nosso país.

Civilização humana é um nome que não devia ser usado quando se fala do Ser humano...porque de civilizado este pouco tem....ainda temos um longo caminho a percorrer....até lá...é esperar que os poluidores tenham o azar de beber um copo de água com uma concentração demasiado elevada de antifreeze.

 
At 15/11/07 22:00, Anonymous Anónimo disse...

Caro JP,

O seu dever como verdadeiro amigo de Peniche era denunciar a situação às autoridades competentes (GNR). A foto até poderia servir de prova para se lavrar o auto de contra-ordenação ambiental.

Cumprimentos.

 
At 19/11/07 22:12, Anonymous Anónimo disse...

Questão: Considerar a GNR "autoridade competente" não é o mesmo que considerar a CMP como "autoridade não competente"???
Caro JP, devia era mandar a factura para a CMP porque anda a fazer um trabalho que ela não faz, e isso deveria ser pago. Bem trabalhado.

 
At 20/11/07 00:30, Anonymous Anónimo disse...

Caro ideafix,

Quando referi que o JP deveria denunciar a situação às autoridades competentes (GNR) foi apenas por deduzir que tal facto se tenha passado a um fim de semana, onde julgo não ser possível contactar os serviços de fiscalização da CMP.
Para bem de todos e dos Penicheiros em particular, o mais importante seria denunciar a situação independentemente da autoridade a quema denuncia fosse feita.

Cumprimentos

 
At 20/11/07 00:31, Anonymous Anónimo disse...

Errata: onde se lê "quema" deveria ler-se "quem a".

 
At 20/11/07 09:34, Blogger jp disse...

Caros anónimo e ideafix,

No momento do flagrante, e porque dum passeio pedestre se tratava, não estava munido de telemóvel que me permitisse a denúncia. Se tal me fosse possível não hesitaria em fazê-lo. Também optei por não abdicar do passeio, que estava no seu início, para tal efeito. Poderia, é certo, tê-lo feito mais tarde usando a foto, mas neste caso dúvido sinceramente das consequências práticas dessa acção.
Assim, restou-me plantar-me ostensivamente em frente ao prevaricador, que decerto não teve dificuldade em captar a censura implícita.

A prevenção para este tipo de atentados passa mais uma vez por repor o uso exclusivamente pedonal (salvo apoio técnico) do caminho marginante da barragem.
Mas como aqui tenho frequentemente denunciado qualquer opção pedonal no Concelho de Peniche parece estar destinada ao fracasso. Por culpa não só da fraqueza da autarquia em impor a opção pedonal em certos locais, como pela excessiva impunidade para os prevaricadores.
A rua José Estevão é o expoente máximo da vergonha pedonal penicheira. Não só a autarquia mas todos nós penicheiros nos deveriamos envergonhar dessa subdesenvolvida impunidade.

 
At 22/11/07 21:52, Anonymous Anónimo disse...

Caro JP,
Concordo inteiramente com o seu comentário e infelizmente os embaraços não se ficam apenas pela rua Jose Estevão ou pelas opções pedonais.
Parabéns por dar visibilidade a questões que doutra forma passariam despercebidas. Na qualidade de cidadãos responsaveis, integrados na comunidade, com impostos e taxas municipais em dia, temos direitos que o bom cumprimento dos deveres conferem, logo, seria conveniente que o poder local procurasse agir num patamar minimo de qualidade e rigor transversal á sua actuação. Um minimo de qualidade é o minimo que se exige. E camaras fracas levam a municipes fracos e dos fracos não reza a história.

 

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