A Sereia de Peniche
Pessoa que muito prezo(!), desafiou-me para fazer uma sondagem sobre os mais ilustres penicheiros.
Não o vou fazer! Por um lado porque não sou muito adepto desse tipo de sondagens, apenas promovo as que possam contribuir para a melhoria de Peniche, por outro, porque de facto não há ilustres penicheiros.
Ui!... corro o risco de ser já aqui trucidado e soterrado por uma avalanche de nomes trazida de cartapácios locais, mais ou menos conhecidos. Mas por muitos que sejam os nomes avançados, nenhum deles persiste fora de concelho e, para lá do Alto Foz, ninguém os reconhece. Insignes personagens cujo nome seja reconhecido à dimensão nacional pura e simplesmente não há.
Mas que não se pense que é a terra que não gera doutas figuras. Não! Pelo contrário! Orgulho-me de ter conhecimento de muitos autóctones capazes de ombrearem com as mais ínclitas personagens nacionais, nos mais variados domínios. Mas quando chega o momento de rumar a outras paragens para vingar e prosseguir numa carreira auspiciosa, voltam no dia seguinte, abrem as janelas no Alto Foz, e como que saídos de largos minutos em apneia, inspiram sofregamente este ar penicheiro, carregado de iodo, sonho e maresia.
E por cá vão ficando, cada vez mais sábios, mais amigos e mais enamorados.
Não o vou fazer! Por um lado porque não sou muito adepto desse tipo de sondagens, apenas promovo as que possam contribuir para a melhoria de Peniche, por outro, porque de facto não há ilustres penicheiros.
Ui!... corro o risco de ser já aqui trucidado e soterrado por uma avalanche de nomes trazida de cartapácios locais, mais ou menos conhecidos. Mas por muitos que sejam os nomes avançados, nenhum deles persiste fora de concelho e, para lá do Alto Foz, ninguém os reconhece. Insignes personagens cujo nome seja reconhecido à dimensão nacional pura e simplesmente não há.
Mas que não se pense que é a terra que não gera doutas figuras. Não! Pelo contrário! Orgulho-me de ter conhecimento de muitos autóctones capazes de ombrearem com as mais ínclitas personagens nacionais, nos mais variados domínios. Mas quando chega o momento de rumar a outras paragens para vingar e prosseguir numa carreira auspiciosa, voltam no dia seguinte, abrem as janelas no Alto Foz, e como que saídos de largos minutos em apneia, inspiram sofregamente este ar penicheiro, carregado de iodo, sonho e maresia.
E por cá vão ficando, cada vez mais sábios, mais amigos e mais enamorados.
Olá JP,
Uma reflexão muito interessante, como de resto nos vem habituando, mas parece-me que se 'esquivou' de forma airosa ao desafio que lhe colocaram... Ou não!? ;)
Deixo um primeiro nome, D. António Ferreira Viçoso, Bispo de Mariana, que rumou além-Atlântico, portanto muito além do Alto Foz.
Um abraço e pode ser que haja oportunidade para trocarmos impressões sobre este e outros assuntos no próximo evento vínico.
Caro BRC,
Nunca estive em Mariana, mas não tenho dificuldade em admitir que a personagem referida terá aí reconhecimento alargado.
Na Lourinhã, contudo, ninguém o conhece.
Existirão outros casos como este, com algum pontual reconhecimento exterior, mas nunca ao nível duma identificação nacional generalizada.
Grato pelo participação, retribuo o amplexo com votos de continuação do bom trabalho no "JP" e de imperdível descontracção na "TJ".
Caro JP, andou andou, esquivo, mas não deixou de dar a sua opinião, quiçá, desvalorizando o reconhecimento internacional dessa personagem que foi D. António Ferreira Viçoso. Independente de não o conhecerem na Lourinhã, conhcem-no muito para além daquilo que são os nossos horizontes visuais, de tal forma que ainda hoje, em terras de Vera Cruz, onde se tornou notável, muito gente o relembra. Além do mais a eventual sondagem seria para descobrir o ilustre cidadão de Peniche e não o da Lourinhã. Mas até concordo com o esquivo e reconheço essa dificuldade em opinar sobre o mais ilustre de todos. Não valorizemos ninguém, mas não desvalorizemos também.
Cumprimentos dedicados
António Sales
Tenho que concordar com o JP. Sem questionar minimamente os méritos do prelado, duvido seriamente da sua notoriedade além-Peniche e além-"algures no Brasil". Eu, que tenho ligações a Peniche desde que nasci, nunca tinha ouvido falar do senhor.
Caro António Sales,
No fundo, e quanto aos factos, estamos de acordo. E desses ninguém se pode "esquivar".
Que, tal como eu disse, a personagem em causa não é conhecida na Lourinhã, nem noutras próximas localidades.
Que, tal como também afirmei, a douta figura tem alargado reconhecimento em terras de Mariana e arredores mais ou menos alargados.
Onde poderemos discordar é no critério para avaliar este tipo de ilustres figuras.
Eu considero que tal avaliação deverá ter em conta o reconhecimento nacional das personagens, e tal só pode ser feito numa perspectiva exterior generalizada. E aí, em Lisboa, no Porto, ou noutro qualquer lugar do país, haverá algum ilustre penicheiro reconhecido?
É claro que, para além do citado, e por variadíssimas razões, eu reconheço elevado mérito em muitos penicheiros. Mas não deixa de ser uma avaliação subjectiva, tendenciosa, que tende a pecar por excesso.
Agradeço a participação.
Saudações Pnixeiras
Caro JP
Já que falamos de penicheiros ilustres....
que relação existe entre a praça Jacob Rodrigues Pereira e o Boulevard Pereire em Paris?
Resposta ver aqui http://ruadajudiaria.com/?p=248
Cumprimentos
JP Jorge
Caro JP Jorge,
É de facto uma relação muito curiosa, que tive oportunidade de realçar aqui:
http://amigos-de-peniche.blogspot.com/2007/04/egrgios-indgenas-ii.html
Mais interessante ainda são as dúvidas que se colocam sobre a naturalidade da citada personagem, conforme comentários no post referido, que lhe recomendo.
Agradeço a atenta dica e creia-me receptivo a mais curiosidades de índole penicheira.
Um abraço JP (sem Jorge, pelo menos no fim)