quarta-feira, abril 22, 2009

O Contestável

Como legítimo penicheiro, sempre tive particular predilecção por peixe frito.
Atiro-me com ligeireza a qualquer pilha de esquilhas ou xarabanecos, delicio-me com umas firmes fanecas e demoro-me na degustação dum sarrajão finamente cortado.
Já as estaladiças postas de moreia deixam-me extasiado.
Mas cada vez mais a utilização de óleos de fritura coloca novos desafios.
O perigo para a saúde que advém da excessiva ingestão de gorduras.
O perigo químico que ocorre de degradação do óleo por tempo e temperaturas inadequados.
O perigo ambiental que decorre da necessidade de proceder à eliminação dos óleos usados duma forma que minimize o impacto ambiental.
E ainda o perigo físico inerente ao manuseamento dum líquido a elevadas temperaturas.
E, como se não bastasse, há agora que considerar o perigo religioso.
Durante a fritura, se algum óleo quente for projectado para os olhos, atenda-se a quem pedir ajuda.
É que, inadvertidamente, pode-se estar a canonizar alguém....

2 contributos:

At 24/4/09 21:02, Anonymous Péregrinos disse...

Caro amigo
Espanta-me o seu "Humor"...
Pois cada vez que falam deste milagre pergunto-me sempre: Onde estava o arroz de tomate?

Um muito obrigado, pela sua astúcia a comentar Peniche.

Um abraço

 
At 6/5/09 23:16, Anonymous Anónimo disse...

ho meu amigo voce m faz agua na boca a falar nesse peixe frito principalmente na moreia qjà hà tantos anos q nao come

 

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