Tem mais dias, afinal...
Tenho de me retratar pela afirmação no post anterior.
Hoje, de manhã cedo, um forte dispositivo policial cercou todo acampamento cigano, cortando o trânsito em algumas das ruas limítrofes.
Decerto que só delitos com alguma gravidade justificam o recurso a intervenções deste calibre. E em Peniche, tal decorre bem perto do centro da cidade.
Resta-nos esperar que esta recente mostra de algum músculo policial seja o prenúncio da imposição da lei portuguesa a esta etnia, deixando o caminho aberto à desejada, premente e mais que necessária inserção social desta comunidade, processo que caberá à autarquia liderar.
A autarquia pode ter muitos defeitos mas isto nao tem nada a ver com a camara, é um problema social, criminal, é ao estado portugues de fazer valer o estado de direito, os ciganos estao acima de tudo e de todos, se todos os portugueses se comportassem da mesma forma que eles, o inferno seria um paraiso em relaçao a Portugal, as regras sao para todos, no futebol quando se joga com a mao é falta os ciganos podem jogar com tudo e mais alguma coisa.
O ACAMPAMENTO CIGANO É UM CANCRO INSTALADO NO CENTRO DA CIDADE E JÁ DEVIA TER DESAPARECIDO HÁ MUITO.
Cresce a olhos vistos e pouco ou nada se tem feito para acabar com aquilo. Quem tiver direito que seja realojado os outros que se ponham a andar.
Se não é da Câmara a responsabilidade , de quem é ? Quem é que desautorizou a PSP a actuar logo de início junto ao mercado ? Quem é que patrocina este tipo de impunidade ? Quem nos garante a igualdade de tratamento em relação ao comércio local ? Ou não estarão os responsáveis camarários a patrocionar a concorrência desleal ? Como se pode fazer comércio se não se apresentam declarações de IRS - IRC - Pagamento especial por conta , etc , etc.
O sol não dá para tapar com a peneira.
Não posso concordar com o primeiro anónimo, quando isenta a autarquia de responsabilidades na contenção e resolução deste problema (e falo dos últimos 15 anos, onde incluo todo o espectro político à frente da CMP).
Caberá, de facto, à PSP a parte referente à imposição da lei, mas tal terá de ser sempre orquestrado em face duma estratégia para a resolução definitiva deste problema. Estratégia essa que não existe, nunca existiu e ninguém lhe quer pegar, deixando as difíceis actuações da PSP, algo inconsequentes. (veja-se, ontem, onde foram necessários 60 polícias só para uma diligência processual da PJ. Quantos serão necessários para um realojamento forçado?)
E quando falo em realojamento, quero referir-me a habitações provisórias, do género parque nómada, propriedade do município, adequadas aos usos e costumes desta comunidade, de onda sairão para alojamento definitivo os que conseguirem ter sucesso em programas de inserção social que caberá à autarquia lançar, fomentar e liderar. Nas condições actuais, fazer a atribuição de habitações definitivas é o mesmo que queimar o dinheiro dos contribuintes.
Mas no fundo, os principais culpados desta situação são a maioria dos penicheiros, que se têm acomodado, tolerado, pactuado com toda esta ilegalidade, bem perto do centro da cidade.
Quando todos fizerem ouvir a sua voz, então acreditarei que uma solução credível possa finalmente ser estudada.
Eu tenho a consciência tranquila!
Resposta ao JP
Escreves politicamente correcto, nào compreendo porque é que os portugueses nào tem direito a casas decentes, e condiçoes de trabalho decentes, para confirmar abre os olhos ha 5 milhoes que vivem por este mundo fora, porque as camaras e governo portugues, nào lhes deram nem casa nem emprego decente, sofreram como escravos para melhorar as suas vidas, sem roubar ninguem, pelo contrario foram roubados, é triste falar assim mas os ciganos nào trazem nada de positivo a humanidade, tirando dar trabalho aos policias, e as firmas de protecçào aos bens materiais.
Ja nào é primeira vez que escreves em defesa dos ciganos, mas isso é politicamente correcto, como no cinema so se mostra os assassinos e ladroes e putas, os honestos que se lixem, aqui é a mesma coisa, so que ha uma diferença, quem construiu peniche nào foram os ciganos, mas sim todos aqueles que nasceram ou vieram de fora para trabalhar, "" nào vejo ciganos andar ao mar"" é um trabalho duro e arriscado nào é! é mais facil roubar, a minha familia contribui para o desenvolvimento desta terra, e nào admito que meia duzia de ladroes venham-se apropriar de tudo aquilo que outros lutaram para obter.
Ao anónimo das 11.48.
Deve haver algum equivoco da sua parte. Não acho que o J.P. defenda a etnia cigana, antes pelo contrário, é um dos que se tem insurgido muitas vezes contra a forma de actuar desta gente. Aqui neste post não vejo que elre esteja a defender estes, mas sim a dar a a sua opinião para a resolução do problema.
Inclino-me mais para a interpretação do sempre atento "El Comandante" no que respeita à minha posição nesta matéria.
Apenas acrescentar que sou contra atitudes xenófobas baseadas na raça.
Há de facto um grande índice de criminalidade nesta etnia, que deve ser combatido com dureza, mas também há muita criminalidade fora dela. Tal como também existem famílias ciganas capazes duma inserção social bem sucedida, se lhes for dada oportunidade em condições de total igualdade com os outros carenciados do nosso concelho.
No entretanto, há que actuar na vergonhoso estado em que se encontra a zona ocupada pelo acampamento que tanto envergonha a nossa cidade, fazendo impor a lei a todo o custo, libertando os terrenos ocupados, e criando um parque nómada devidamente preparado e regulamentado para a instalação provisória desta comunidade.
Caro anónimo das 11:48,
Continuo a entender que a minha opinião vai no sentido da defesa do desenvolvimento de Peniche, e nesse sentido, fazemos parte da mesma "família".
Não há qualquer enquadramento para uma atitude musculada que resolva de vez esta mácula. Só a via legal poderá vingar se continuarmos todos juntos, os que se preocupam com o futuro de Peniche, e a clamar alto e bom som que este problema tem de ser resolvido pela imposição da lei portuguesa a todos sem excepção.
É isto que defendo. Peniche e a Lei Portuguesa. Se com isso infere que também defendo a comunidade cigana. Que seja!
deixem os ciganos em paz pois voçês penichences são iguais pois são uma cambada de pescadores atrasados e arruaceiros pois eu conheço peniche de pasagem e apercebime disso.evoluam primeiro seus ignorantes e depois sim teçam comentários sobre os ciganos.
De família piscatória, penicheiro, ou quanto muito penichense, e não fugindo à tentativa de arruaça, há muito me apercebi que devo hifenizar e cedilhar correctamente antes de, de forma pragmática, alcunhar outros de ignorantes.
Em meu entender, este é um critério muito mais objectivo na avaliação do estágio evolutivo.
o anonimo das 17.06 quando falares de peniche eprincipalmente dos pescadores lava mas e essa boca.atrasado es tu e ignorante foi quem te pos ao mundo
Nunca foi , nem nunca será intenção de nós Penicheiros,tratarmos mal ou ofender qualquer raça ou etnia , somos gente de bem, mas gente de bem não quer dizer ignorantes , nem parvos.Somos uma terra hospitaleira e que recebe toda a gente de braços abertos, mesmo aqueles que não merecem, até aqueles que vêm só de passagem ,( ou será pasagem?) os ciganos são como todos os outros, há bons e maus. Certamente não foi nenhum cidadão de Peniche que chamou a Judiciária, certamente não foi nenhum cidadão de Peniche que foi lá fazer as buscas.
Se a autarquia fizesse o que lhe compete há bastante tempo, certamente, nunca em situação alguma, teríamos chegado a esta situação.
Agora se nós somos um povo ignorante, aconselho a mudarem-se para Ferrel e também fazerem a passagem por lá e , quando chegarem à rotunda da Santa virarem à esquerda.
Um grande abraço a toda a malta de Peniche, o povo mais hospitaleiro que eu conheço.
Para esse palhaco das 17.06. Quando falares dos pescadores de Peniche poe-te em sentido, seu ranhoso parasita. Deves ter o intestino grosso ligado ao cerebro.
Manuel disse
Um pouco de Historia :
Em 1944 havia uma Familia de etnia cigana de apelido ,Silva que habitava num predio de diversas moradias que estavam alugadas a diversas Familias que nessa altura viviam e imigravam principalmente do Algarve para Peniche . Situada no fim da rua - caminho -da Fabrica de Conservas de Peixe Macedonia , hoje Ramirez , próxima do Polivalente e Lar de Idosos Santa Maria
Esta propriedade era da Familia Silva e tinha uma curiosidade que hoje seria de estranhar, nenhuma Familia que estava de aluguer era de etnia cigana .
Não constava que em Peniche habitasse outra Familia dessa etnia .
Nos Anos de 1950 foi acabada a construção de um Bairro Social e foi admitido a habitar uma familia de etnia cigana de seu apelido Nunes
Estas duas familia integraram-se com os diversos mesclados habitantes de Peniche oriundos desde São Tomé e Principe , Madeira , Açores , do Norte de Portugal principalmente da Figueira da Foz , Buarcos e descendo ate ao Algarve desde Sagres até
Vila Real de Santo Antonio.
Frequentavam as mesmas Escolas , Hospital , e todos os serviços que os demais habitantes poderiam usufrir na época .
Já nessa época esta familias eram considerados comerciantes honestos que pagavam os seus impostos como qualquer um e faziam uma vida de abastança mesmo tendo em consideração a sua numerosa descendência .
Periodicamente apareciam elementos nómados que eram permitido pernoitar sòmente durante três dias e depois seguirem caminho para outras paragens, Vilas e Aldeias
O seu acampamento só era permitido antes da entrada da ponte do rio de Sao Domingos , antes de entrarem em Peniche
Ao fim dos três dias a patrulha da Guarda Republicana passava junto do acampamento e avisava.
Nunca constou que houvesse algum conflito com as autoridades , aceitavam estas regras de boa mente , Camara e autoridades
policiais resolviam o problema com Justiça .
E todos vivemos em Paz em Peniche com a etnia cigana até á queda do regime de Ditadura Salazarista ,Caetanista .
Depois do 25 de Abril os primeiros governos tiveram pouca duração e somente a partir do reinado de Luis Alberto de Matos de Almeida é que os governos foram mais consistentes e as " praga " dos ventos de Leste começaram a trazer para o centro da Vila Cidade de Peniche os aglomerados de uma miseria somente visivel no seu aspecto exterior pois no seio das barracas e latas que formam estas habitações se vive com uma abastança material de fazer inveja aos restantes habitantes de Peniche .
E quanto mais os reinados se tornavam longos (João Augusto Tavares Barradas 12 anos ? -Jorge Manuel Rosendo Gonçalves 8 anos ? -Antonio José Correia 4 anos ... a desorganização está a ser total e agora até voltamos ás antigas ocupações ilegais com o consentimento da Camara Municipal de Peniche que tem sido avisada mas que não quer actuar !!! .
Ainda se pode resolver rápido e bem , fazendo impor uma lei que nos deve governar a todos , uma lei igual para todos , tão simples como isto !
Mas Haverá Lei Justa na minha terra ?
Manuel Joaquim Leonardo
Os senhores não sabem em que país vivem? Não sabem que leis tem? Não sabem quem faz as leis? Não sabem em que tempo vivem?
O tempo em que os policias eram a lei acabou. Agora a lei é feita por criminosos e claro para criminosos.O que acontece aos assaltantes quando sao detidos e presentes a tribunal? Não sabem?