Inevitável clubismo

Costumo dizer que sou do Boavista!
No futebol, na política e na religião. Em todos esses campos eu sou do Boavista!
Com alguma frequência nesses domínios, amigos e conhecidos que tomo por demais inteligentes e esclarecidos, perdem momentaneamente todo o discernimento enredando-se em elaboradas e obtusas argumentações por um fora de jogo, um novo PEC ou um milagre (e não é inocente tão conjuntural tríade).
Assombro-me com tal fidelidade e espanta-me os golpes de rins com que conseguem justificar ou condenar um penalty consoante a cor da camisola, defender ou denegrir o orçamento atendendo à filiação política, exultar ou excomungar uma prática, em virtude do formato da cruz.

É parte da verdade que se subverte!
Prefiro manter a liberdade de poder dizer branco no branco ou preto no preto.
Lá está, só mesmo sendo do Boavista...