terça-feira, janeiro 18, 2011

Ingestão no Património

Desde sempre que os projectos de requalificação da zona do Fosso das Muralhas, em Peniche, se têm debatido com a dificuldade em garantir boas ligações pedonais e rodoviárias ao interior da cidade, sem ofender a monumental cintura de muralhas que, em parte, a envolve.
Longe vão os tempos em que esses projectos contemplavam, descaradamente, novos rasgos na muralha ligando directamente a zona do fosso ao jardim central da cidade.
No projecto actual, em curso, o IPPAR (actualmente IGESPAR), tem feito valer toda a sua zelosa atitude, impedindo qualquer tipo de veleidade e obrigando a soluções que belisquem ao mínimo o monumento.
Tenho de compreender esta postura.
É só quando passeio pelas zonas circundantes da obra que essa minha compreensão se desmorona....

4 contributos:

At 18/1/11 23:21, Blogger José Carlos Romão disse...

Toda essa zona do baluarte da ponte está caótica, com as guaritas destruídas e a muralha desabada sobre o chão.
O que eu gostava de saber e até agora nada soube é se essa zona também está abrangida pelas obras do fosso e se está quando é que vão fazer alguma coisa por aquilo.

 
At 19/1/11 09:56, Anonymous Anónimo disse...

aqui está uma boa pergunta para colocar ao IGESPAR!
enquanto o Património continuar a ser "gerido" desde o Terreiro do Paço...muitas muralhas vão cair por esse Pais fora!

 
At 23/1/11 23:34, Anonymous Anónimo disse...

isto é apenas uma gota no oceano, so para terem uma pequena ideia o centro interpretativo da vilae romana de torre de palma, monforte, ainda não foi inaugurado porque nâo têm dinheiro para fazer uma puxada de água e luz... ahhh e cobram 2€ para ver grande parte da vilae tapada por ervas...

 
At 27/1/11 14:46, Blogger José Carlos Romão disse...

Se com algumas ervas cobram 2 euros em Peniche deviam cobrar 10 já que as ruínas romanas têm tanta erva que não dá para ver mesmo nada.

 

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