Ruído das lamentações
Aproveitei a solarenga manhã de sábado para um passeio no planalto das Cezaredas.
Sempre gostei deste pedaço de área natural aqui tão perto de Peniche, e que na sua vertente selvagem só tem equivalente no Arquipélago das Berlengas.
Deixei a poluente viatura na Serra d’el Rei e subi a encosta. Mudou muito esta zona desde a minha última visita. Abriram-se novos estradões vruumm..vruumm..., que ligam todos os acessos aos geradores eólicos vruumm...vruumm..., devidamente identificados com marcos com o número da respectiva torre. São imponentes essas torres que suportam os geradores vruumm...vruumm..., e impressionante a amplitude das pás das hélices vruumm...vruumm..., mais o seu rotativo som.
Embrenhei-me mais no miolo da vegetação e constatei que há locais vruumm...vruumm..., que em certos enquadramentos vruumm...vruumm..., com um pouco de sorte vruumm...vruumm..., quase não se dá pelas torres.
Sempre fui adepto das energias renováveis e de todos os esforços tendentes a um desenvolvimento sustentável. Mas no fim do passeio vruumm...vruumm..., escutei mais atentamente vruumm...vruumm..., e dissiparam-se-me as dúvidas.
Sempre gostei deste pedaço de área natural aqui tão perto de Peniche, e que na sua vertente selvagem só tem equivalente no Arquipélago das Berlengas.
Deixei a poluente viatura na Serra d’el Rei e subi a encosta. Mudou muito esta zona desde a minha última visita. Abriram-se novos estradões vruumm..vruumm..., que ligam todos os acessos aos geradores eólicos vruumm...vruumm..., devidamente identificados com marcos com o número da respectiva torre. São imponentes essas torres que suportam os geradores vruumm...vruumm..., e impressionante a amplitude das pás das hélices vruumm...vruumm..., mais o seu rotativo som.
Embrenhei-me mais no miolo da vegetação e constatei que há locais vruumm...vruumm..., que em certos enquadramentos vruumm...vruumm..., com um pouco de sorte vruumm...vruumm..., quase não se dá pelas torres.
Sempre fui adepto das energias renováveis e de todos os esforços tendentes a um desenvolvimento sustentável. Mas no fim do passeio vruumm...vruumm..., escutei mais atentamente vruumm...vruumm..., e dissiparam-se-me as dúvidas.
Há um lamento de fundo em todo o maciço.
Só para que conste, também estive no planalto das Cesaredas (mas com "s" ;) ). Acho curioso este post porque também eu pensei sobre o mesmo assunto. Pela imponência das estruturas, fiquei bastante surpreendido pelo escasso ruído que considero produzirem. Trata-se aliás, de um ruído excluisivamente aerodinâmico, e menor do que o provocado por um carro a passar numa estrada a 40 km/h. Imaginei-me a morar por baixo de uma daquelas torres e pareceu-me que dentro de uma habitação, construída com um isolamento acústicos mediano, não conseguiria dar pelo ruído. Pareceu-me. Embora tenha lá estado pouco tempo, achei aquele ruído até relaxante.
Não vou aqui teimar na grafia uma vez que ambas as versões são frequentemente utilizadas. Nos sites da JF de Reguengo Grande, CM da Lourinhã, RT do Oeste, Leader Oeste, só para citar alguns, a grafia é com "z".
Concordo que é pouco ruído para tão mastodônticas estruturas, porém barulho mais que audível para quem pretende o silêncio da natureza selvagem.
Chamem-me excêntrico, mas acho mais relaxante o canto dos pintassilgos...
Relaxante!? ZEN!!! Com uma nortada boa deve dar para atingir o nirvana!