Surriada
Deixo-me sempre aspergir pelos “Salpicos de Maresia” que Mariano Calado nos atira, na sua crónica na “Voz do Mar”.
No nº 1201 de Março, diz assim:
“...Falei em arrogância. Aí está uma situação que define uma pessoa mal educada. Por vezes a arrogância esconde uma inferioridade, uma incapacidade. Um homem é arrogante porque se sente superior. Mas o “sentir-se superior” não lhe dá a qualidade de saber mais que os outros. Pelo contrário. Sente-se assim, porque sente que de mais não é capaz. E tem, então, necessidade de forjar uma máscara de superioridade. Esses homens, afinal, são uns infelizes. Além de inúteis. Além de nocivos. Além de peças enferrujadas que emperram a máquina do progresso e que não favorecem a pureza da humanidade.”
No nº 1201 de Março, diz assim:
“...Falei em arrogância. Aí está uma situação que define uma pessoa mal educada. Por vezes a arrogância esconde uma inferioridade, uma incapacidade. Um homem é arrogante porque se sente superior. Mas o “sentir-se superior” não lhe dá a qualidade de saber mais que os outros. Pelo contrário. Sente-se assim, porque sente que de mais não é capaz. E tem, então, necessidade de forjar uma máscara de superioridade. Esses homens, afinal, são uns infelizes. Além de inúteis. Além de nocivos. Além de peças enferrujadas que emperram a máquina do progresso e que não favorecem a pureza da humanidade.”
Apesar da maresia, continua bem lubrificada a pena de Mariano Calado.
Ora viva JP,
Sem dúvida, ao melhor nível. Curiosamente, fiz recentemente uma pequena incursão sobre esta temática a propósito da Magna Carta, que naturalmente não se equipara quer pela objectividade quer pelo brilho deste texto.
Abraço
Concordo, só não sei se percebi bem essa de o homem continuar com a pena bem lubrificada ;)