A falácia Romani
Por todo o país, e Peniche não é excepção, existem bairros clandestinos ocupadas por populações de etnia cigana.
Esses bairros resultam da ocupação de terrenos públicos e privados, com base no carácter nómada desse povo, e que pressupõe uma situação provisória.
Os nossos valores levam-nos a querer respeitar os costumes ancestrais de outras etnias, o que tem conduzido a uma certa tolerância para com estas ocupações.
O avanço das cidades conduz invariavelmente à necessidade de reconverter as zonas degradadas. Mas quando se tenta mudar a localização dos referidos bairros nómadas, aí os costumes ancestrais são atirados às urtigas, e a mudança só é aceite mediante a troca por um sedentário apartamento.
Duma vez por todas há que acabar com esta ambivalência do povo cigano.
Ou se trata duma etnia nómada, e os municípios deverão contemplar zonas na periferia da cidade, devidamente infraestruturadas para o seu acampamento provisório. Ou estão disponíveis para uma sedentária integração social, em sintonia com a restante população carenciada, e nesse caso haverá que acabar com o tal regime de excepção que tolera, e muitas vezes defende até, uma impune ocupação de terrenos alheios. É por isso urgente fazer a distinção entre ajudar os que querem ser integrados e respeitar (mas disciplinar e regulamentar) os que optam por estilos de vida e de sociedade diferentes.
Esses bairros resultam da ocupação de terrenos públicos e privados, com base no carácter nómada desse povo, e que pressupõe uma situação provisória.
Os nossos valores levam-nos a querer respeitar os costumes ancestrais de outras etnias, o que tem conduzido a uma certa tolerância para com estas ocupações.
O avanço das cidades conduz invariavelmente à necessidade de reconverter as zonas degradadas. Mas quando se tenta mudar a localização dos referidos bairros nómadas, aí os costumes ancestrais são atirados às urtigas, e a mudança só é aceite mediante a troca por um sedentário apartamento.
Duma vez por todas há que acabar com esta ambivalência do povo cigano.
Ou se trata duma etnia nómada, e os municípios deverão contemplar zonas na periferia da cidade, devidamente infraestruturadas para o seu acampamento provisório. Ou estão disponíveis para uma sedentária integração social, em sintonia com a restante população carenciada, e nesse caso haverá que acabar com o tal regime de excepção que tolera, e muitas vezes defende até, uma impune ocupação de terrenos alheios. É por isso urgente fazer a distinção entre ajudar os que querem ser integrados e respeitar (mas disciplinar e regulamentar) os que optam por estilos de vida e de sociedade diferentes.
subscrevo por inteiro as tuas palavras...mais... eu tenho que trabalhar para ter uma casa. porque é que os ciganos e afins não têm?
afinal eu contribuo honestamente para este país que me presta cada vez menos garantias.
Concordo plenamente com tudo o que foi dito.
Também eu tenho de pagar a minha casa e contribuições autárquicas para depois ver serem atribuídas casas a quem não lhes sabe dar o valor e, muitas vezes, degradam-nas rapidamente e exigem que os arranjos fiquem a cargo das Câmaras, ou seja, do dinheiro de todos nós.
Além disso, a maior parte das pessoas de etnia cigana já recebe rendimentos e subsídios sem nunca terem descontado nada. Sabem sempre exigir e fazem-se de vítimas com o argumento do racismo, blá...blá... Já não há pachorra!
Quanto a Peniche, a zona onde está o acampamento precisa de uma intervenção MAIS QUE URGENTE! uma zona já central que é normalmente uma grande lixeira.
É uma vergonha quando as pessoas que vêm à cidade comentem que também cá há um "Cambodja". Ainda por cima, há anos que lá estão instalados.
Não posso deixar de tentar equilibrar um pouco a balança. afinal de contas, todos nós (não-ciganos) usamos (e por vezes abusamos) a expressão "um olho no burro e outro no cigano"! Assim, talvez devessemos fazer também a nossa auto-crítica de forma honesta... fui educada para não ter preconceito raciais, étnicos ou culturais. E é assim que sempre tentei e tentarei orientar a minha vida. No entanto, se há algum preconceito que tenho perfeita consciência de possuir é relativo às pessoas de etnia cigana. e esforço-me por combatê-lo ainda que por vezes essas mesmas pessoas não mo facilitem (ou assim o sinto!). Portanto, isso do "pagamos todos os nossos impostos" é muito lindo... mas não deixamos de dizer que somos do Benfica ou do Sporting, só porque o clube não paga os impostos...
Assim, antes de termos certezas absolutas sobre as nossas opinões, talvez devessemos olhar para cima e ver se o nosso "telhado" não é de vidro!
De qq forma, acho que o problema exposto o é de facto e que carece de solução. Não sei bem qual, mas certamente passa um pouco pela atitude de todos nós.