quarta-feira, janeiro 28, 2009

Peniche com cuidado descontinuado

Já em Julho de 2008 aqui se fez referência à inevitável extinção do Hospital São Pedro Gonçalves Telmo, em plena ronda de negociações e protocolos visando a manutenção das urgências no Hospital de Peniche.

Ainda asssim, a notícia da efectivação da medida apanhou muitos de surpresa.

Para precaver futuros sobressaltos, talvez convenha lembrar que na mesma peça se referia a pretensão do presidente da ARS em converter essas instalações hospitalares numa unidade de cuidados continuados.

Vamos então aguardar mais 6 ou 7 meses por essa outra grande surpresa....


"San (Pedro Gonçalves) Telmo Socorrendo os Náufragos",
óleo de cerca de 1714 existente na capela do Palácio do Corpo Santo, em Setúbal.

6 contributos:

At 28/1/09 14:04, Anonymous Anónimo disse...

Foi-se o cinema. Vai o hospital. Não vem o Modelo.
Afinal, o que fica que justifique as contribuições?

 
At 28/1/09 16:17, Anonymous Anónimo disse...

Não creio que também o cinema seja culpa do governo...
O cinema foi-se, muito provavelmente devido á falta de espectadores.Já era previsível há muito tempo que o cinema não iria durar com tantos concorrentes nas imediações de Peniche e com a facilidade com que se faz o download de filmes com boa qualidade antes de cá chegarem.Se fechou é porque não tem clientes, se não tem clientes é porque não é necessário.O mundo muda.
Não creio que se adeqúe chamar o cinema para conversas dessas...
Saudações Penichenses

 
At 28/1/09 22:46, Anonymous Anónimo disse...

O Anónimo esclarece que o seu comentário não tem a ver com decisões do governo.
A observação é sobre as mais-valias de uma cidade que estão a desaparecer ou nem aparecem.
A questão é saber se, continuando as coisas a este ritmo, vamos ter uma cidade ou uma vilazita?

 
At 29/1/09 09:06, Anonymous Anónimo disse...

O mais certo é ficarmo-nos pela vilazita.Peniche não progride a nível comercial e outros, porque
não temos empreendedores ( os jovens que saem das universidades querem arranjar um bom emprego no estado ou numa multinacional ou num banco) e a nível comercial, mais de 70% do dinheiro
disponivel para compras é gasto fora de Peniche. Há pessoas que para comprar um alfinete vão a Caldas...

 
At 29/1/09 10:27, Anonymous Anónimo disse...

Moro num bairro em que num raio de 500 metros há 20 ou mais salas de cinema. E onde, naturalmente, também há internet de banda larga para se "sacarem" filmes à fartazana.
No Domingo às 19h fui a uma dessas salas (com 250 lugares) e estava totalmente preenchida de espectadores.
Se calhar convém olhar antes para as condições do cinema que existia em Peniche e da sua oferta de filmes. A teoria do download não me parece muito convincente...
Até porque quando estou em Peniche, várias vezes me apetece ir ao cinema, mas não vou pelas razões que mencionei. Talvez agora comece a ir. Às Caldas, infelizmente...

 
At 4/2/09 23:00, Anonymous Anónimo disse...

Concordo com pb: as condições do cinema de Peniche e das suas projecções deixavam muito a desejar e, sobretudo, não justificava o preço que se lá cobrava (diferença de cêntimos para os cinemas lisboetas). Para além disso não havia possibilidade de desconto jovem, o que me parece um inédito nos cinemas.

Não teria sido preferível baixar o preço ainda que ligeiramente em vez de fechar? Não teria isso trazido mais clientela?

 

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