Amigos de Peniche: Estes sim, os nem sempre fiéis amigos de Peniche

quinta-feira, março 05, 2009

Estes sim, os nem sempre fiéis amigos de Peniche

"Leiria é o terceiro distrito do País com mais registos de cães com comportamentos perigosos, apenas ultrapassado por Lisboa e Porto.

....

Segundo dados da Direcção-Geral de Veterinária (DGV), correspondentes a Fevereiro, o distrito leiriense registou 134 cães considerados perigosos.

...

O município sede do distrito, Leiria, tem sete cães considerados perigosos, contudo Peniche é o concelho com maior incidência, contabilizando 48 animais...."

in Diário de Leiria

Confirma-se a situação que se tem vindo a anunciar, tao reveladora do nosso IDS.

15 contributos:

At 5/3/09 09:41, priandhani disse...: i'm sorry for that inconvenience, and i think i also don't understand Portuguese. :)

by the way, that online translator not quite bad i think. thank you anyway for your time and attention.

from Indonesia w/ peace. \/
At 5/3/09 14:12, Anónimo disse...: De facto, preocupante! Nem um Canil Municipal temos.

Carapau
At 5/3/09 14:25, jp disse...: Falta-nos um Canil, mas também um Donil, que seria um local adequado e reservado para os Donos pavoneantes de algumas dessas mal comportadas feras.
Eu posso contribuir com os cadeados.
At 5/3/09 14:44, jp disse...: priandhani,

Peace on you, too.
Back to translations, it's amazing how such a known word as peace has so many difficulties to be translated worldwide.
Don't you think?
At 5/3/09 15:30, Anónimo disse...: Não está ligado ao Tema do Cães Perigosos mas isto http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=26759 , é escandaloso! Os comunas andam a gozar com os pobres! Tirem eles da Câmara Municipal Por Favor!
At 5/3/09 15:51, jp disse...: Caro anónimo,

Agradeço a pertinente informação.

Subscrevo o espanto pela maquia mas, por princípio assumido neste blogue, isento-me das suas conclusões.
At 5/3/09 16:03, Anónimo disse...: O ministro Lino bem negou mas o facto é que as empresas pagam mesmo 500.000 euros por cada evento de inauguração de auto-estrada. Será que o governo fez uma exigência semelhante à câmara de Peniche no caso do Centro de Surf? Progresso a quanto obrigas...
At 5/3/09 16:07, Anónimo disse...: (...) A DGV revelou ao JORNAL DAS CALDAS que o concelho que mais cães perigosos tem registado é Caldas da Rainha, seguindo-se o concelho de Peniche e depois Alcobaça. Porém, é em Peniche onde foram relatados mais ataques de cães, seguindo-se o concelho de Óbidos e só depois aparece Caldas e Alcobaça (...)

http://www.jornaldascaldas.com/index.php/2009/03/04/direccao-geral-de-veterinaria-manda-abater-caes-que-atacaram-ovelhas/
At 5/3/09 17:11, Anónimo disse...: Caro Alcindo Corre-a-costa, esta cerimónia podia ser bem mais simples visto que não se trata da salvação da nossa terra. Bastava a deslocação do Presidente da Câmara à Secretaria de Estado do Desporto e apenas seriam gastos no máximo 30€ (gasóleo e portagens), assinava-se e ficava tudo despachado. Mas não, mais uma vez teve de haver o foclore habitual!
At 5/3/09 17:13, jp disse...: Caro Silvino Pedegree,

As notícias são algo confusas, principalmente a do Jornal das Caldas, razão pela qual segui o Diário de Leiria.

Segundo percebi após cuidada leitura, a DGV faz a seguinte distinção:
"Cães potencialmente perigosos" são os pertencentes às raças que a lei classifica como tal.
"Cães perigosos" são qualquer animal que morda a alguém e que seja levantado um auto.

Concluindo, nas Caldas há mais potencial de perigo, mas é em Peniche que se é facilmente mordido na via pública por qualquer vira-lata.
At 5/3/09 21:58, Anónimo disse...: Ainda a propósito dessa empresa que arrecadou uns miseros 20.000€ pelo famigerado evento de lançamento do CAR, façam o favor de verificar a diversidade de serviços que a empresa presta http://www.autarquicas2009.net/
No minimo interessante ou será só mera casualidade a mesma empresa se dedicar e até já estar preparada para assesoria de imprensa, estratégia de comunicação e marketing politico para as autárquicas 2009.
Ah e também faz sondagens!!!
Maravilha
At 6/3/09 02:06, priandhani disse...: jp says:
Peace on you, too.
Back to translations, it's amazing how such a known word as peace has so many difficulties to be translated worldwide.
Don't you think?

priandhani says:
Really?
It's easy to be translated by Google, at least. :)

a paz esteja sempre com você, e eu, de todos nós.

ps: sorry I'm spamming your comment form. by the way, why don't you install a shoutbox on your web-blog as i have one, so i can say hello more often to you. :)
At 6/3/09 07:10, Anónimo disse...: Estes càes ou seja os pitt bull sao utilizados como arma, em principio sao os traficantes de droga e de tudo o que se possa chamar ilegal que os utilizam, por isso, ou os pais sao traficantes ou entao em Peniche vende-se muita droga, mas isso é mentira, todos os ricos da terra, estudaram em Harvard e as empresas, so vendem alta tecnologia nào é!!!!!!!
At 6/3/09 07:40, Anónimo disse...: Os cães de raça mesmo muito perigosa são os que estão no Largo do Município.
At 6/3/09 09:38, Anónimo disse...: Já que se fala em cães perigosos também se podia falar em donos insensíveis que têm cães presos durante anos com trela curta.

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Origem da expressão Amigos de Peniche: A expressão regist[r]ada no Dicionário das Origens das Frases Feitas, de Orlando Neves, vem no plural, embora o uso tenha consagrado o singular, também, como vem abonado no Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa (que dá amigo de Peniche = amigo da onça, «falso amigo, amigo interesseiro, hipócrita, interesseiro»). Quanto à origem da expressão, transcreve-se de seguida o que refere Orlando Neves: «A "amigos" traiçoeiros, falsos ou hipócritas se costuma chamar “amigos de Peniche". Afinal, nem Peniche nem os seus naturais têm que ver com essa ideia de falsidade. Mariano Calado, no livro Peniche na História e na Lenda, esclarece completamente o caso: "Tendo D. Henrique morrido sem deixar descendência, surgiram, naturalmente, como pretendentes ao trono de Portugal, três netos de D. Manuel: Filipe II, rei de Espanha, D. Catarina de Bragança e D. António, Prior do Crato. Era ao primeiro aquele a quem a força dava mais direitos, demais coadjuvado pela perfídia que, ao tempo, grassava na corte portuguesa; e um exército espanhol, comandado pelo Duque de Alba, invadiu o Alentejo, tendo Filipe sido proclamado rei de Portugal. Não o reconheceu, todavia, D. António que, mercê de mil e uma habilidades diplomáticas, conseguiu que Isabel Tudor, rainha de Inglaterra, pusesse à sua disposição uma armada de cerca de 20 000 homens e 'cento e setenta navios grandes e pequenos' para, com ela, reivindicar os seus direitos; e, a 26 de Maio de 1589, os penichenses viram desembarcar, na sua praia do sul, parte dos soldados desse exército, comandados pelo general John Norris. Depois de uma leve escaramuça com a guarnição da Fortaleza – a que não faltaria, sem dúvida, a indiferença dos poucos portugueses às ordens do oficial castelhano D. Pedro de Gusmão, e que suporiam, talvez, que com a chegada dos bretões seria possível a expulsão do invasor filipino –, a praça foi tomada e o exército inglês caminhou sobre a capital, ao mesmo tempo que, sob o comando do almirante Francis Drake, a esquadra que o desembarcara em Peniche rumava a caminho de Cascais. Entretanto, entre o receio de uns e a alegria de outros, chegava a Lisboa a nova do desembarque de D. António, passando entre os seus partidários, a segredar-se, num anseio de esperança: 'Vêm aí os nossos amigos… Vêm aí os nossos amigos que desembarcaram em Peniche…' Mas o exército invasor, e sem que o Prior do Crato tivesse a força suficiente para o evitar, avançava na maior das indisciplinas, devastando e roubando as terras por onde passava – Atouguia, Lourinhã, Torres Vedras, Loures… –, até que, tendo chegado às portas da cidade, acampou nos altos do Monte Olivete onde, pouco depois, os canhões do castelo de S. Jorge, por ordem de D. Gabriel Niño, começaram a despejar metralha. Grande foi a surpresa de John Norris em face desse bombardeamento, pois D. António, para conseguir o indispensável auxílio do exército inglês, teria provavelmente garantido não haver necessidade de combater, visto que seria festivamente recebido em Portugal. E o acampamento foi mudado para a Boa Vista e Bairro Alto, de onde, após um breve recontro com os castelhanos, retirou de novo, desta vez para Esperança. Dentro das muralhas e durante todas estas manobras, a ansiedade patriótica dos 'antonistas' continuava, segredando a ocultas: 'Será hoje que chegam os nosso amigos?… Virão os nossos amigos de Peniche?…' D. António bem deve ter insistido e procurado dar novas garantias, mas aquele exército composto de mercenários não poderia sentir o patriotismo e a dor do infeliz e desorientado pretendente; e assim, dias depois e em face do desespero do Prior do Crato, refugiava-se ingloriamente em Cascais, na mesma esquadra que o trouxera de Inglaterra e desembarcara em Peniche. '– Porque não entram os nossos amigos?… Porque nos abandonam os nossos amigos de Peniche?…' E foram baldadas todas as ingénuas esperanças dos partidários de D. António, pois o auxílio que a este tinha sido oferecido teria, por certo, menos o interesse de participar generosamente na reconquista da independência de Portugal que humilhar o orgulho e poderio de Espanha através de um golpe de surpresa, aliás coadjuvado pela suposta fácil sublevação do povo português, cansado de extorsões e ignomínias. Por muito tempo ficou aberta no coração dos 'antonistas', como ferida dolorosa, a desilusão dos amigos desembarcados em Peniche, daqueles amigos que esperavam receber como libertadores e que afinal os tinham abandonado. Mas os homens desembarcados em Peniche, e que traíram as esperanças dos bons portugueses de então, não eram de cá e partiram como vieram, não ficaram em Portugal…"»

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