quinta-feira, maio 20, 2010

E o que é que eles preconizam para a nossa Fortaleza?

É já no próximo domingo que terá lugar a primeira das conferências do Ciclo de Conferências do Forte, que por aqui divulguei.
Será pelas 18h00 e terá como tema "Memória: Resistência e Arquitectura".
Nela participarão o Arquitecto Siza Vieira que valorizará a reconversão de parte do monumento integrado no projecto Pousada de Portugal, e o Prof. António Borges Coelho, historiador e ex-preso da cadeia do Forte de Peniche, que se baterá pela preservação da memória anti-fascista entranhada no local. A moderação é do jornalista Carlos Magno.
Neste esquartejar de valências falta apenas saber quem irá defender a manutenção dum espaço na Fortaleza para a habitual fruição de penicheiros e visitantes.
É que em Peniche, esta foi também uma das (re)conquistas de Abril.

5 contributos:

At 20/5/10 13:09, Blogger Bento Gonçalves disse...

se calhar deviam ser os penicheiros a defender os seus pontos de vista na tal Conferência, que por isso mesmo, é aberta ao publico...
mas imagino que os do costume, em vez de irem debater as coisas, devem-se estar a guardar para depois da Conferência para opinar sobre o que não viram e o que não sabem!

Salvem-nos da ignorância e sereis salvos!

 
At 20/5/10 15:31, Blogger jkimilas disse...

essa Fortaleza NUNCA foi dos Penicheiros... (só)por exemplo:
alguém perguntou aos penicheiros se a queriam com prisão?
alguém perguntou aos penicheiros se podiam hipotecá-la aos desígnios de dum lobby pomposamente chamado de URAP (União Resistentes Anti-Fascistas Portugueses)?
alguém perguntou o quê aos penicheiros sobre uma pousada cujo destino será, mais tarde ou mais cedo, ser adjudicada a um grande grupo hoteleiro?
o destino da fortaleza, amigos de Peniche, continuará a ser decidido apenas pela lógica do Poder Político, que, só por mero acaso genealógico será personificado por um penicheiro.

 
At 20/5/10 20:36, Anonymous António Barreto disse...

A fortaleza, do meu ponto de vista, deveria ser dedicada à promoção efectiva da cultura,acessível à generalidade dos cidadãos,sobretudo ao nivel da formação e sem perder o seu legado de testemunho da repressão que caracterizou o Estado Novo.

 
At 21/5/10 17:11, Anonymous Anónimo disse...

bom bom é continuar a pensar-se só na memória, pq isso traz mto à nossa terra!!! como n se faz falta empregos... damo-nos ao luxo de a memória falar mais alto!!! nem a feira do artesanato quiseram lá. gostava de saber qtas vezes entram por ano os penicheiros na fortaleza! eu já n entro lá à 5 anos... e sou penicheira de gema, nascida e criada... n é por causa de uma pousada q os penicheiros vão deixar de ir à sua fortaleza e esse n deve ser o problema pq mm hoje já n vão!

 
At 21/5/10 20:42, Anonymous Anónimo disse...

A pousada pode perfeitamente coexistir com a História da fortaleza e, em especial, com a prisão política.
Aquele espaço tem muitas potencialidades que não estão aproveitadas.
Os penicheiros devem ter acesso àquele espaço dignificado, virado para o futuro mas sem esquecer o passado.

 

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