Extra-pacotilha
Não sei se foi por causa deste, tão contundente quão excelente, artigo de Bernardo Ribeiro Costa sobre as iniciativas culturais do burgo, que li há pouco, ou se pelo arrojado (a tocar o pretensioso) nome do evento, que as minhas expectativas sobre a Colecção de Arte Moderna da Câmara Municipal de Peniche eram assumidamente baixas.
Sendo consumidor assíduo deste tipo de propostas da edilidade, já esbarrei várias vezes com os pré-fabricados culturais, banais e previsíveis, a que o citado artigo faz referência. Por outro lado, também já me delonguei em eventos originais, cativantes e conseguidos, de que relembro as exposições “Peniche, as Chaves do Reino”, “ S. Pedro de Alcântara”, “Berlengas”, entre outras.
Voltando à colecção de “Arte Moderna”, durante os 30 minutos que durou a minha (sempre solitária!) visita, encontrei uma exposição com trabalhos de grande interesse, digna, adequadamente ecléctica, onde Peniche se projecta nos autores e nos temas, naquela que é uma mostra dum acervo mais vasto de que o município é proprietário.
Por outras paragens já tenho “consumido” colecções permanentes muito inferiores, mas que dotadas duma outra visibilidade e dignidade de espaço, se parecem muito mais cotadas.
Terminada a visita, vejo-me a reflectir como pode uma tão vasta colecção de obras doadas a um município ser cativada e remetida a eventuais exposições temporárias...
Sendo consumidor assíduo deste tipo de propostas da edilidade, já esbarrei várias vezes com os pré-fabricados culturais, banais e previsíveis, a que o citado artigo faz referência. Por outro lado, também já me delonguei em eventos originais, cativantes e conseguidos, de que relembro as exposições “Peniche, as Chaves do Reino”, “ S. Pedro de Alcântara”, “Berlengas”, entre outras.
Voltando à colecção de “Arte Moderna”, durante os 30 minutos que durou a minha (sempre solitária!) visita, encontrei uma exposição com trabalhos de grande interesse, digna, adequadamente ecléctica, onde Peniche se projecta nos autores e nos temas, naquela que é uma mostra dum acervo mais vasto de que o município é proprietário.
Por outras paragens já tenho “consumido” colecções permanentes muito inferiores, mas que dotadas duma outra visibilidade e dignidade de espaço, se parecem muito mais cotadas.
Terminada a visita, vejo-me a reflectir como pode uma tão vasta colecção de obras doadas a um município ser cativada e remetida a eventuais exposições temporárias...
Ondas Brancas, Vieira Delgado 1993, Colecção de Arte Moderna da C.M. de Peniche