Soneto ao Ocaso
Hoje o reflexo do sol no mar,
Já tremeluz e quase crepita.
Há uma bruma a pairar no ar,
O ensejo da noite ainda hesita.
Arde pleno de fogo o horizonte,
A calma duma brisa já se sente.
Como sede saciada pela fonte
O meu coração resta calmo e quente.
Puro se queda, apascentado,
Inerte, em repouso se conforma.
A aragem o embala docemente.
Mas se por centelha ele é tocado,
Ardente, vibrante se enforma,
O Sol põe-se sempre incandescente.
Joviano Perene
Será da ternura da idade?
Belo poema.
da ternura da idade ????
em que ano foi feito este poema??
é lindo...