terça-feira, abril 24, 2007

Egrégios indígenas (II)

Para ir do Boulevard Pereire (na imagem), em Paris, à Praça Jacob Rodrigues Pereira, em Peniche, não tem que enganar, é seguir sempre em frente pela Rua da Judiaria.

2 contributos:

At 24/4/07 14:24, Anonymous Anónimo disse...

A verdade verdadinha é que Jacob Rodrigues Pereira não era sequer português. Fernando Engenheiro teve recentemente oportunidade de contar em público no auditório municipal, como de forma caricata o topónimo da principal praça de Peniche tem afinal o nome de um espanhol filho de portugueses, nascido em Berlanga, na estremadura espanhola.
E não é por se dizer uma mentira muitas vezes que ela se torna verdade. E são muitas as biografias erradas que encontramos na net, dando Jacob Rodrigues Pereira como nado nas Berlengas.
« El arte siguió practicándose de un modo más o menos empírico; pero fuera de España era casi ignorado, hasta que simultáneamente lo pusieron en boga, a mediados del siglo XVIII, el abate L'Epée, famoso filántropo al gusto de entonces, y un judaizante español, Jacob Rodrigues Pereira, natural de Berlanga, en Extremadura, hijo de Abraham Rodrigues Pereira y de Abigail Rica Rodrigues, judíos portugueses (2221).»
http://www.cervantesvirtual.com/servlet/SirveObras/12815841228995502421513/p0000023.htm

 
At 24/4/07 15:09, Blogger jp disse...

Grato pelo seu comentário que vai muito além da dúvida que eu pretendia suscitar num próximo post, pondo em causa o "itinerário" sugerido pela Rua da Judiaria.
De facto, sou há algum tempo conhecedor duma segunda hipótese para a naturalidade do visado, mas encarava-a em pé de igualdade com a origem penicheira, apenas resultante duma outra corrente histórica.
Face aos dados que me forneceu sou levado a concluir que a origem espanhola está mais bem documentada.
Essa é aliás a corrente defendida pela Encicopedia Judia em:
"http://www.jewishencyclopedia.com/view.jsp?artid=187&letter=P&search=jacob%20rodrigues%20pereire"

 

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