No rescaldo do Triatlo

Assisti ao final do XXV Triatlo da Cidade de Peniche.

É de facto uma iniciativa de que a cidade se deve orgulhar pelo pioneirismo, mas também pela tradição granjeada ao longo dum quarto de século.

Atrevo-me a afirmar que o colorido desta competição casa bem com as cores penicheiras, como superiormente atestam estas fotos de ZM n'O Arrumário, as únicas que incluem a Vanessa.

Na complexa e trabalhosa organização dum evento desta envergadura admito que possam existir falhas.

Tal aconteceu nesta edição, em que irregularidades na marcação do percurso de corrida obrigaram a anular aquela parte da prova.

Para quem assistiu, era de facto aflitivo que depois de uma prova com aquele desgaste, muitos atletas ao acercarem-se da meta não sabiam se deveriam ou não fazer mais voltas ao percurso, não havendo ninguém que os esclarecesse. Os populares presentes ainda complicavam mais a situação, com uma algaraviada de indicações cruzadas para o recinto.

Esta situação resulta em parte da repetição de passagem, pelo percurso final, de atletas em fases distintas da prova.

Será que Peniche não tem dimensão para que se trace um percurso linear, sem repetições, que elimine toda a confusão criada por esta situação e, que ainda assim, garanta uma participativa moldura humana?

Nem que tal obrigue, uma vez por ano, a cortar o trânsito em muitas mais ruas....