Big Ma(r)k
O comissário europeu para a Saúde, Markos Kyprianou, afirmou que a Comissão Europeia poderá proibir os anúncios a fast-food visando combater o problema da obesidade infantil.
Concordo que é preciso fazer algo para diminuir este flagelo, mas não posso discordar mais desta medida.
Nem quero pensar quantas Comissões Técnicas serão necessárias para definir o que se entende por comida não saudável e fast-food em particular.
Nenhum alimento, considerado próprio para consumo é, per si, saudável ou não saudável, e não será nenhum técnico europeu munido de cronómetro que irá determinar a rapidez da comidinha.
Uma alimentação saudável define-se tendo em conta a conjugação de todos os aportes alimentares, sua quantidade, complementaridade e frequência. Para além de se ter em consideração as necessidades específicas de cada um, em função do nível de actividade desenvolvida.
Não acredito que isso se possa regulamentar de modo exaustivo e que possa ter em conta todas as variantes possíveis.
Parabéns ao autor do blog pela abordagem dos temas.
No que diz respeito a este post, penso que mais importante do que proibir a publicidade destes produtos, seria investir na educação alimentar, tanto junto das crianças, como dos pais. Até porque todos sabemos que "o fruto proibido, é sempre o mais apetecido".
Além do que dizes, parece-me que uma proibição dessa natureza seria sem dúvida um abuso de poder... e também um falso moralismo! A cultura agrícola da União Europeia que mais apoios financeiros recebe anualmente é a do tabaco! Acho que isso diz tudo...