A lei do mais fraco
Segundo o Jornal de Notícias, um eleitor de Leiria confessou ter votado duas vezes nas eleições europeias do dia 7.
O cidadão conta ter exercido o seu direito de voto na freguesia de Golpilheira (concelho da Batalha), onde nasceu, identificando-se com o BI e cartão de eleitor.
Posteriormente, e por curiosidade, voltou a votar na Maceira, onde reside, usando o cartão do cidadão.
O porta-voz da Comissão Nacional de Eleições ( CNE ) apressou-se a ameaçar que, "a ser verdade", o cidadão cometeu um crime de voto plúrimo (artigo 149º da Lei Eleitoral), sendo o suficiente para que o Ministério Público abra um processo-crime , podendo ser punido com prisão de seis meses a dois anos e multa até 499 Euros.
O CNE admite que este é um erro importante e que está associado ao sistema informático que controla a Base de Dados do Recenseamento Eleitoral.
A Base Dados é da responsabilidade da Direcção-Geral da Administração Interna, cujo director considerou a situação "raríssima e grave", adiantando que o caso deste cidadão vai ser comunicado ao Ministério Público.
O eleitor Vítor Manuel Teixeira da Costa Santos ainda irá pagar caro a brincadeira que ajudou a revelar as graves falhas do processo.
Já os profissionais informáticos responsáveis por este grave erro no sistema, como habitualmente, permanecerão anónimos e incólumes nos refegos das repartições do Estado...
O cidadão conta ter exercido o seu direito de voto na freguesia de Golpilheira (concelho da Batalha), onde nasceu, identificando-se com o BI e cartão de eleitor.
Posteriormente, e por curiosidade, voltou a votar na Maceira, onde reside, usando o cartão do cidadão.
O porta-voz da Comissão Nacional de Eleições ( CNE ) apressou-se a ameaçar que, "a ser verdade", o cidadão cometeu um crime de voto plúrimo (artigo 149º da Lei Eleitoral), sendo o suficiente para que o Ministério Público abra um processo-crime , podendo ser punido com prisão de seis meses a dois anos e multa até 499 Euros.
O CNE admite que este é um erro importante e que está associado ao sistema informático que controla a Base de Dados do Recenseamento Eleitoral.
A Base Dados é da responsabilidade da Direcção-Geral da Administração Interna, cujo director considerou a situação "raríssima e grave", adiantando que o caso deste cidadão vai ser comunicado ao Ministério Público.
O eleitor Vítor Manuel Teixeira da Costa Santos ainda irá pagar caro a brincadeira que ajudou a revelar as graves falhas do processo.
Já os profissionais informáticos responsáveis por este grave erro no sistema, como habitualmente, permanecerão anónimos e incólumes nos refegos das repartições do Estado...
E não será isto a ponta do iceberg?
Quantos mais casos destes não terão havido por esse país fora?
Por isso ...
Acho melhor o senhor Presidente anular as eleições e juntá-las ao pacote de Outubro.
E, já agora, as do SLBenfica também podiam juntar-se,não? afinal somos (dizem) 6 milhões...
Depois de arranjar os pedais fui dar uma volta de bicicleta com o meu filho. Anda-se muito bem no parque da cidade...o pior é para chegar lá em segurança...ciclovias??? Como tem sido um assunto tratado no blog...poderá ser uma boa altura para ser reactivado.
Um abraço
FF
talvez isto explique porque o PS teve votos...devem contar a dobrar!