Ao serviço de sua Majestade, a sardinha.
Está quase aí a edição 2011 do Festival Sabores do Mar, em figurino cada vez mais próximo das saudosas versões primordiais.
Uma das críticas que se pode fazer ao histórico deste evento é não ter contribuído para o desenvolvimento de novas receitas, de inovadores sabores do mar, que possam alargar o receituário existente e contribuir para uma desejada e apreciada variedade na restauração local.
Por isso tenho dúvidas nesta aposta na globalizada sardinha, que me parece deixar tudo como dantes, não fosse o azeite de Abrantes.
Gosto muito de sardinha e serei, como sempre, frequentador do evento, mas que fique aqui registado que no que toca à Rainha da Festa prefiro permanecer republicano.
se a moda pega, ainda vão aparecer por aí as adegas coop alentejanas (as poucas coop que resistiram à "selva" capitalista")a oferecerem-se para destronar o vinho do Capilé como a melhor pinga acompanhante da sardinha assada (ou grelhada, como se diz por aqui na capital do reino).
A sardinha foi, é e continuará a ser (se o bom senso prevalecer)a identidade de Peniche, pois a ela deve grande parte do seu desenvolvimento. Por isso, este ano, foi para mim uma agradavél surpresa a Sardinha ter o destaque que merece (nos cartazes publicitários...ao menos isso), num evento que a ela deveria ser inteiramente dedicado.
PS: - nos states em comunidades onde a principal fonte de riqueza é o gado fazem festas com bosta de vaca.
Será que vamos ter um stand de carros dentro do festival novamente?