Recomeçar... (à laia de mensagem para 2011)

Recomeça...
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.

E os passos que deres
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.

Enquanto não alcances
Não descanses.

De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar
Sempre a sonhar
E vendo
Acordado,
O logro da aventura.

És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde com lucidez, te reconheças.

(Poema de Miguel Torga, foto de Manuela Bello)

Comer bem, do lado de cá das muralhas....

Neste ranking nacional dos melhores restaurantes de 2010, do blogue Mesa Marcada, rapidamente (aí pelo lugar 33) nos deparamos com a Tasca do Joel.

E se continuarmos descendo pelo ranking, não deixaremos de reconhecer outros nomes sonantes da restauração nacional: Pap'Açorda, São Rosas, Tia Alice, Fialho, Sabores de Itália, Tia Matilde, The Vine, D. Tonho, Sessenta Setenta, Portucale, São Gabriel, Vallécula, Arola, Vilalisa, Bica do Sapato, etc..., todos atrás, e por vezes muito atrás, do restaurante de Peniche.

Já se levarmos a competição para o domínio dos chefes, é a entrada directa de Ricardo Cêra, do Tempero do Mar, para o "ranking nacional da modalidade", menos de um ano depois da abertura do Tempero do Mar, que merece o nosso registo e concomitante parabenização.

São dele estas palavras: "...talvez se venha a passar o mesmo que já se passa noutras paragens e que os "melhores" comecem a ser os que estão mais próximos das matérias-primas e por consequência a fazer deslocar os clientes até eles e não os restaurantes a deslocarem-se até aos clientes!! "

Sorte nossa, que já estamos por cá!!!!

Px WikiLeaks 2

Promoção: Pacote de Natal na Neve

Antigos de Peniche (XIII)

Há muito que procurava este filme que sabia existir.
Encontrei-o ontem, no blogue Peniche Memórias, musicado e desnecessariamente acrescentado.
É seguramente uma das formas mais intensas de sentir a "gente da minha terra"!

(com audio!)

PEC 4 - Janeiro 2011

Antigos de Peniche (XII)

Fosso das muralhas e muro do Campo do Baluarte

Farol e Variações

Retirado daqui.

Vamos regar esta árvore!

Tenho para mim que a ineficiência, o esbanjamento, o desperdício e o consumismo nalgumas faixas do planeta estão na base da insustentável crise mundial.
É por isso que a mensagem de reduzir, reciclar, reutilizar e recuperar que serve de base a este projecto de Árvore de Natal do Agrupamento de Escolas D.Luís de Ataíde encerra para mim, resignado agnóstico, uma das mais fortes mensagens deste Natal, tanto mais, quanto se enquadra num promissor envolvimento pedagógico.
Porque aprendi que Natal é tempo de esperança...

(Foto de Manuela Bello)

Peniche WikiLeaks?

....mas não se deixa Peniche assim!

Philippe Peseux volta a expor em Peniche!
A Exposição intitula-se "Peixes Secos" e decorrerá no Bar Nº1, na rua Dr. Francisco Seia, entre o próximo dia 13 de Dezembro e o fim de Janeiro de 2011.

Fugindo ao déjà vu das requisitadas paisagens de litoral, o que se sente nos trabalhos de Peseux é a verdadeira essência da cultura costeira.
Philippe Peseux já não reside em Peniche, mas num seu desabafo, que dá título ao post, vê-se bem que não "pesou" as consequências....

O Fracasso Pedonal de Peniche XVII

"Moro no Largo 5 de Outubro e aos fins-de-semana estaciono o carro junto ao Jardim. Como morador, não tenho a normal isenção de pagamento de estacionamento, razão pela qual, colecciono mais de 20 multas de estacionamento, todas entre as 09:00 H e as 10:00 h de sábado. Como trabalho fora de Peniche, o sábado serve para descansar um pouco, e basta um ligeiro atraso no pagamento para ser multado, enquanto no Lg. 5 de Outubro, comerciantes e amigos da PSP, estacionam em local proibido e nada lhes acontece. De longe a longe, a PSP faz uma acção "surpresa" antecedida de um telefonema para que os amigos retirem as viaturas. Assim se faz justiça ao preço de umas torradeiras natalícias."

(Denúncia realizada por contributo em post anterior desta temática. Por se tratar de leitor anónimo, as alusões a telefonemas prévios e torradeiras não puderam ser confirmadas. Todas as outras informações são de flagrante conhecimento local.)

A decisiva etapa

Mais info: aqui

Ainda a Poesia na diáspora...

A próxima sessão do projecto “A poesia anda por aí…” terá lugar sexta-feira, dia 10 de Dezembro, na Escola EB 2.3 de Atouguia da Baleia, pelas 21h30, numa sessão aberta a toda a comunidade, organizada em conjunto com a escola e, em particular, com a Biblioteca Escolar.

O perigo da A8

Ontem fiz de novo o trajecto na auto-estrada A8, entre Lisboa e Peniche.
E tenho de protestar à Autoestradas do Atlântico!
É que em todo o percurso entre a saída para a Malveira e a saída para Peniche, nem uma só zona de obras com aquelas limitações absurdas de velocidade, nem uma só zona de redução para uma faixa, para logo a seguir passar a três, nem uma passagem sinuosa a remeter-nos para o lado contrário da via, nem uma sinalização horizontal descolada e torta semi-sobreposta por outras duas ou três mais antigas, nem uma faixa de saída para a estação de serviço que não se percebe onde começa e que acaba sempre à nossa frente, nem um puzzle de pins caoticamente dispersos um pouco por todo o lado, nem um daqueles desníveis de pavimento que nos faz saltar um palmo e quase bater no tecto, nem uma meia dúzia de caterpillars com braços nervosos a roçar o nosso vidro lateral, nem um operário camuflado no escuro da noite a acenar um sinalzinho para que um camião de 4 rodados salte para a via mesmo à nossa frente fazendo com que os olhos quase nos saiam das órbitas...

Ora o utente da A8 não está habituado a tal monotonia. Corre o risco de adormecer ao volante e criar uma acidente. E isso constitui um autêntico perigo!

Por isso apelo à Autoestradas do Atlântico para que rapidamente inicie algumas obras neste troço da A8, criando as condições de permanente receio, susto, perigo, alerta e pavor a que os utentes se habituaram noutras zonas desta via.

Afinal, andamos nós a pagar portagens para quê?

Vamos superar isto?

O Governo prepara-se para implementar um lote de variadas medidas de austeridade destinadas a equilibrar as contas nacionais e garantir a solvência do país.
Se o Governo poderia ou não ter evitado tão dramática situação é algo que aqui não discutirei e que em nada invalida a premência das medidas a tomar.
Já a reacção dos portugueses não se fez esperar. Confrontados com uma situação económica mais difícil, mais austera, mais controlada, o português típico responde em conformidade obrigando-se a uma mais rebuscada e ardilosa manigância para contornar a conjuntura, salvando-se a si e aos mais próximos dos efeitos nefastos da contenção.
Veja-se os casos da distribuição antecipada de dividendos, das compensações do Governo dos Açores e outros que se seguirão, onde o Xico-Espertismo Lusitano (XEL) já se pavoneia com soluções mais ou menos excepcionais.
Qual esforço nacional, qual lusa contenção, qual solidariedade remetidos às urtigas.
Como sempre, será a perniciosa mentalidade nacional, baseada no tal Xico-Espertismo Lusitano (o XEL), que responderá:
We XEL overcome!

A seita tem um radar (XXIX)

Desta vez, neste post, a amizade penicheira é mesmo sujeita a tortura.

"A poesia anda por aí..."

A próxima sessão deste projecto terá lugar, amanhã, dia 3 de Dezembro, pelas 21h30, na Escola Primária de Ferrel.
A poesia para crianças e a tradição oral (lengalengas, provérbios, ditos populares) serão a temática central desta sessão.

E se a intenção é levar a poesia ao público da aldeia, em Ferrel, bem pode ser a última oportunidade...

O Fracasso Pedonal de Peniche XVI

Os mesmos locais, as mesmas infracções, a mesma cidade,........o mesmo fracasso.
Mais palavras para quê?

(Fotos de Carlos Tiago)