Protocolo de vingança
Por razões já por aqui justificadas, não pude estar presente no Jantar Vínico na Tasca do Joel, que contava com a presença de Rui Reguinga, um dos enólogos nacionais do momento e que dá seguimento à consagrada projecção da Loja Gourmet da Tasca.
Em jeito de compensação, na manhã de sábado fui dos primeiros a adquirir por 2 Euros o adequado copo que servia de entrada para o mostra/prova de vinhos, inserida no Dia do Vinho, em Palmela.
Com a entrada obtinha-se o direito a 5 provas, se bem que a boa disposição dos expositores em muito menosprezava o rigor incutido no controlo.
Comecei pelos frutados brancos, dos quais recordo particularmente o Cova da Ursa, passei aos rosés, onde me surpreendi com um Domingos Damasceno de Carvalho e saltei para o grande variedade de Moscatéis, onde me deliciei prolongadamente, terminando com o pujante, intenso e apurado aroma do Moscatel Roxo.
Ainda tinha na lembrança o jantar falhado na véspera, e optei por beber tudo bem fresco, não tocando sequer nos tintos.
É que não percebo muito de vingança, mas sei que se serve fria!