Um futuro amigo de Peniche (Questão Nº3)
As diversas reuniões que foram realizadas em 2009, quer com a Direcção da ACISCP, quer com moradores e comerciantes daquela zona, apontaram para a possibilidade da coexistência da circulação pedonal com a circulação de trânsito, em moldes bastante condicionados. Aliás, o conjunto de actividades e serviços que existe naqueles espaços e, particularmente, o funcionamento da Santa Casa da Misericórdia, no Largo 5 de Outubro, exige a adopção de soluções que salvaguardem as condições de segurança necessárias para o seu funcionamento. A área em referência está integrada na zona de intervenção da Parceria para a Regeneração Urbana que foi aprovada no passado mês de Agosto. Este programa contempla verbas para a requalificação do Espaço Público Urbano, em diversos largos e praças do centro histórico da cidade, pelo que o projecto que está a ser elaborado para esta zona, terá o necessário enquadramento financeiro.
O que se constata é que as forças de segurança, nesta matéria têm uma complacência que não se entende.
Portanto, em primeira ordem, é impossibilitar o trânsito naquelas artérias, aliás como já prevê a sinalização existente, e pressionar as forças de segurança a cumprirem o seu papel, i.e., zelar para o rigoroso cumprimento das regras de trânsito estabelecidas.
Na perspectiva desta candidatura, o trânsito deve limitar-se a “cargas e descargas” e o estacionamento será o decorrente desse movimento, procurando-se encontrar soluções de estacionamento para os comerciantes da zona, em ruas envolventes.
Relativamente a esta matéria, está previsto no nosso programa eleitoral realização de um Estudo de Mobilidade para o Concelho.
O trânsito nestes espaços só deve ser autorizado em determinados períodos, e o precário estacionamento devidamente regulamentado.