Amigos de Peniche
Não ser hoje um ativo Amigo de Peniche, é sê-lo na aceção histórica.
sexta-feira, julho 29, 2011
Px Wikileaks 6
Por vezes procuro ver o famigerado destino do Hospital de Peniche por outra perspectiva.
E tento entender que a redução de valências a que se tem assistido se deve a uma necessária optimização de recursos.
E esforço-me por perceber que tal surge na sequência de rigorosíssimos estudos feitos por consagrados gestores com vasta e consolidada experiência em posições de gestão de topo no Sector Hospitalar e de Saúde.
Será?
E tento entender que a redução de valências a que se tem assistido se deve a uma necessária optimização de recursos.
E esforço-me por perceber que tal surge na sequência de rigorosíssimos estudos feitos por consagrados gestores com vasta e consolidada experiência em posições de gestão de topo no Sector Hospitalar e de Saúde.
Será?
quinta-feira, julho 28, 2011
MONICAN
O Instituto Hidrográfico (IH) tem vindo a instalar, desde 2009, uma rede de monitorização das condições do mar ao largo de Peniche e da Nazaré. Este esforço é apoiado pelo projecto Europeu MONICAM (MONIorização do CANnhão da Nazaré) e tem por principal objectivo possibilitar, a todos os interessados, o acesso a observações e outra informação das condições que ocorrem ao largo da costa, tanto à superfície como em profundidade, nalguns casos mesmo até perto do fundo. Pretende-se em particular, disponibilizar informação de interesse quer para o apoia à pesca local e a outras actividades económicas ligadas ao Mar quer no apoio à decisão das autoridades locais. As observações das condições de mar são transmitidas em tempo real para o IH e disponibilizadas todas as horas aqui. Para além das observações em tempo real, serão também disponibilizadas, no mesmo portal, previsões das condições de mar ao largo da costa. O IPTM, IP tem apoiado o projecto quer na instalação das estações maregráficas no Porto de Peniche e no Porto da Nazaré, quer disponibilizando à sua Comunidade Portuária as previsões das condições de Mar. (Fonte IPTM, IP)
quarta-feira, julho 27, 2011
Porque a notícia da onda é capital
Lê-se no editorial deste novo site:
"Tentarei que o “Peniche Surf News” seja acima de tudo um local onde se falará de surf… de surf em Peniche, onde os protagonistas sejam os surfistas de Peniche, assentando num conceito muito simples: a defesa do surf Penicheiro, baseado na opinião de um simples surfista que acha que tem direito a ela."
Não concordo com o simples! Primeiro, pelo valioso contributo na recolha da História e das Estórias do Surf Penicheiro, que o autor tem vindo a publicar. Depois, pelo que tem escrito, primeiro no blogue "Península de Peniche" e depois no Jornal de Peniche, José Miguel Nunes é um dos mais conceituados (e isentos) opinadores do fenómeno do Surf em Peniche. Mais que o direito de opinião, José Miguel Nunes tem o dever de continuar a dá-la!
Não concordo com o simples! Primeiro, pelo valioso contributo na recolha da História e das Estórias do Surf Penicheiro, que o autor tem vindo a publicar. Depois, pelo que tem escrito, primeiro no blogue "Península de Peniche" e depois no Jornal de Peniche, José Miguel Nunes é um dos mais conceituados (e isentos) opinadores do fenómeno do Surf em Peniche. Mais que o direito de opinião, José Miguel Nunes tem o dever de continuar a dá-la!
Obviamente linkado na faixa lateral!
Picardia forte mesmo por baixo do sítio
Na ancestral rivalidade entre Peniche e Nazaré comparam-se praias, sardinhas, caldeiradas, carnavais e, mais recentemente, ondas.
Mas quando puxamos às ilhas, por resposta à Berlenga obtemos, com a habitual galhardia, o singelo penedo do Guilhim...
Parca ilha essa que, na semana passada, se galgou a passo...
Mas quando puxamos às ilhas, por resposta à Berlenga obtemos, com a habitual galhardia, o singelo penedo do Guilhim...
Parca ilha essa que, na semana passada, se galgou a passo...
O maior estaleiro naval privado português...
Decerto que os trabalhadores de construção naval de Viana do Castelo não serão, na sua mestria, inferiores aos de Peniche.
Também estou convencido que os gestores dos estaleiros da cidade minhota não terão menos sabedoria que os de cidade mais ocidental da Europa.
Mas os públicos Estaleiros Navais de Viana de Castelo enfrentam uma situação financeira terrível e os privados Estaleiros Navais de Peniche singram a boa velocidade.
De novo se conclui que é a irresponsabilidade na causa pública, por parte de alguns, que justifica este tipo de discrepâncias.
Por isso, quando se fala dos salários milionários dos gestores do Estado, apetece-me sugerir que se indexe em pleno o seu vencimento ao resultado das empresas que gerem. Para o bem e para o mal. No lucro e no prejuízo.
E acabaria o bailado em bicos dos pés...
Também estou convencido que os gestores dos estaleiros da cidade minhota não terão menos sabedoria que os de cidade mais ocidental da Europa.
Mas os públicos Estaleiros Navais de Viana de Castelo enfrentam uma situação financeira terrível e os privados Estaleiros Navais de Peniche singram a boa velocidade.
De novo se conclui que é a irresponsabilidade na causa pública, por parte de alguns, que justifica este tipo de discrepâncias.
Por isso, quando se fala dos salários milionários dos gestores do Estado, apetece-me sugerir que se indexe em pleno o seu vencimento ao resultado das empresas que gerem. Para o bem e para o mal. No lucro e no prejuízo.
E acabaria o bailado em bicos dos pés...
15ª Feira do Livro de Peniche (V)
Quinta, dia 28 de Julho, pelas 21h45, em iniciativa interligada com a Feira do Livro de Peniche, passará no Auditório do Edifício Cultural da Câmara Municipal Peniche o filme "A rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo", realizado por Daniel Alfredson e baseado no livro de Stieg Larsson.
terça-feira, julho 26, 2011
segunda-feira, julho 25, 2011
"Vou primeiro ao Baleal, que é a mais linda praia da terra portuguesa...."
"....e tudo isto muda de cor e se transforma segundo as horas passam. Há momentos em que é doirado, de manhã ou à hora do poente. Há outros em que me sinto abismado em azul e atascado em azul. O movimento das ondas esmorece e acalma. À volta só luz e cor. A costa some-se. Uma apoteose de oiro e verde lá no fundo. Do horizonte à praia corre e cintila a esplêndida estrada do sol. E agora - reparem! reparem! - o mar é verde e o céu perdeu a cor..."
excertos de Os Pescadores de Raul Brandão, Agosto de 1919.
Imagem incrivelmente recente!
Imagem incrivelmente recente!
sexta-feira, julho 22, 2011
A (verdadeira) história da Quinta do Gato Cinzento, na primeira pessoa.
Logo em 2007, neste post, tentei indagar a história da Quinta do Gato Cinzento, tentando descortinar entre a verdade e um sem número de histórias que por aí se contam.
Voltei ao tema no ano passado, motivado pelo confrangedor estado em que se encontra a propriedade.
Recebi ontem, em comentário ao primeiro destes posts, uma mensagem supostamente da proprietária original da Quinta, escrita num português claramente obtido num tradutor online. Como é evidente, não pude confirmar a identidade da autora, mas acredito que um embuste não traria consigo tantos, e tão típicos, erros de tradução.
Por isso decidi publicar a mensagem na íntegra:
"Sou (até o momento) o original e uninco Dona da Quinta (Casa) do Gato Cinzento. Estou escrevendo isso porque eu estou chocado e profundamente perturbado pelo postagens erradas e desagradáveis eu li na internet sobre a casa e propriedade. Tem muito nobre de uma história para mim permitir que isto continue em situação irregular. O seguinte é o relato verdadeiro.
Em 1967, durante uma visita eu e meu marido se apaixonou por Portugal, especialmente o litoral. Nós compramos a propriedade que foi uma concessão real, a partir de uma senhora idosa, em Peniche. Não me lembro o nome antigo da propriedade.
Nós contratamos um arquiteto que era naquele tempo a chef de restaurar os monumentos históricos de Portugal. Queríamos uma casa de estilo do século 18 que parecem ter aumentado ao longo dos séculos bluffs atrás. Nós contratamos uma empresa de Construção Lisboa que tinha muitos edifícios importantes a seu crédito.
A aventura começou. Foi terrenos em bruto e para mim foi um presente de Deus, meu arquiteto concordou. A primeira construção foi um dormitório para abrigar os chefes de cada comércio. A nosso pedido eles contrataram todos os operários a partir de nossa área. A casa foi concluída em 1969.
Foi tudo Português; cada prego, azulejo, vidro e linhos. Nós contratamos as pessoas boas na nossa área para manter a fazenda e da casa. Uma família Português que tinha um casal na aldeia vizinha facilitado cada aspecto de nossa vida lá. Nós nos tornamos amigos. A partir deles e amados amigos em Lisboa, eu aprendi muito do que fez 10 anos mais felizes da minha vida. Meu marido e eu valorizava tanto nosso tempo no rancho, que ele continuou a comprar pequenos pedaços de terra ao redor.
Nós originalmente chamado a propriedade "Casa do Gato Cinzento" e em cerca de 1970, o gerente da fazenda pediu que nós mudamos o nome para Quinta do Gato Cinzento. Gato Cinzento era o meu apelido carinhoso para o meu marido que faleceu em 2005. Tivemos alguns pequenos animais e cavalos na propriedade e so um gato.
Vivíamos em estilo de vida Português. E você pode estar certo que manteve um caminho entre São Bernardino e Consalacoa. Não festas selvagem, nao drogas. Nós não somos pessoas de Hollywood, embora eu parecia Loretta Young. As pessoas que estavam entretidos famílias Português, amigos dos EUA e de nossas famílias. Houve uma pergunta sobre a parede Cupola e pintura do teto. Os artistas (que assinou o seu trabalho) Alvero e Felipe também fez a restauração do Palácio de Versalhes. A menina enfrenta Oeste representou uma neta que eu esperava e, finalmente, tinha.
Em 1979, doou a Quinta de Loyola University em Chicago usou-o como um retiro para os padres e VIPs da Universidade. Depois de cinco anos, eles venderam a um Português que retornaram do Canadá. A câmara não lhe permitiu urbanizadas-lo. Então, ele por sua vez, vendeu para outro Português que permitiu a minha casa para ser amado vandalizados e deteriorar-se.
Foi realizada uma jóia que 10 anos de carinho e em troca, nos recompensou com uma riqueza de vida Português. Era sempre o bem, o mal se escondia lá.
Tenho as saudades"
Voltei ao tema no ano passado, motivado pelo confrangedor estado em que se encontra a propriedade.
Recebi ontem, em comentário ao primeiro destes posts, uma mensagem supostamente da proprietária original da Quinta, escrita num português claramente obtido num tradutor online. Como é evidente, não pude confirmar a identidade da autora, mas acredito que um embuste não traria consigo tantos, e tão típicos, erros de tradução.
Por isso decidi publicar a mensagem na íntegra:
"Sou (até o momento) o original e uninco Dona da Quinta (Casa) do Gato Cinzento. Estou escrevendo isso porque eu estou chocado e profundamente perturbado pelo postagens erradas e desagradáveis eu li na internet sobre a casa e propriedade. Tem muito nobre de uma história para mim permitir que isto continue em situação irregular. O seguinte é o relato verdadeiro.
Em 1967, durante uma visita eu e meu marido se apaixonou por Portugal, especialmente o litoral. Nós compramos a propriedade que foi uma concessão real, a partir de uma senhora idosa, em Peniche. Não me lembro o nome antigo da propriedade.
Nós contratamos um arquiteto que era naquele tempo a chef de restaurar os monumentos históricos de Portugal. Queríamos uma casa de estilo do século 18 que parecem ter aumentado ao longo dos séculos bluffs atrás. Nós contratamos uma empresa de Construção Lisboa que tinha muitos edifícios importantes a seu crédito.
A aventura começou. Foi terrenos em bruto e para mim foi um presente de Deus, meu arquiteto concordou. A primeira construção foi um dormitório para abrigar os chefes de cada comércio. A nosso pedido eles contrataram todos os operários a partir de nossa área. A casa foi concluída em 1969.
Foi tudo Português; cada prego, azulejo, vidro e linhos. Nós contratamos as pessoas boas na nossa área para manter a fazenda e da casa. Uma família Português que tinha um casal na aldeia vizinha facilitado cada aspecto de nossa vida lá. Nós nos tornamos amigos. A partir deles e amados amigos em Lisboa, eu aprendi muito do que fez 10 anos mais felizes da minha vida. Meu marido e eu valorizava tanto nosso tempo no rancho, que ele continuou a comprar pequenos pedaços de terra ao redor.
Nós originalmente chamado a propriedade "Casa do Gato Cinzento" e em cerca de 1970, o gerente da fazenda pediu que nós mudamos o nome para Quinta do Gato Cinzento. Gato Cinzento era o meu apelido carinhoso para o meu marido que faleceu em 2005. Tivemos alguns pequenos animais e cavalos na propriedade e so um gato.
Vivíamos em estilo de vida Português. E você pode estar certo que manteve um caminho entre São Bernardino e Consalacoa. Não festas selvagem, nao drogas. Nós não somos pessoas de Hollywood, embora eu parecia Loretta Young. As pessoas que estavam entretidos famílias Português, amigos dos EUA e de nossas famílias. Houve uma pergunta sobre a parede Cupola e pintura do teto. Os artistas (que assinou o seu trabalho) Alvero e Felipe também fez a restauração do Palácio de Versalhes. A menina enfrenta Oeste representou uma neta que eu esperava e, finalmente, tinha.
Em 1979, doou a Quinta de Loyola University em Chicago usou-o como um retiro para os padres e VIPs da Universidade. Depois de cinco anos, eles venderam a um Português que retornaram do Canadá. A câmara não lhe permitiu urbanizadas-lo. Então, ele por sua vez, vendeu para outro Português que permitiu a minha casa para ser amado vandalizados e deteriorar-se.
Foi realizada uma jóia que 10 anos de carinho e em troca, nos recompensou com uma riqueza de vida Português. Era sempre o bem, o mal se escondia lá.
Tenho as saudades"
quinta-feira, julho 21, 2011
Em Roma sê romano
Podia ser em Ourém, mas também em Vila Viçosa, os atletas de triatlo do Peniche Amigos Clube continuam a cortar metas...
Após 1500m de natação, 40km de ciclismo e 10km de corrida no interior da vila, o mínimo que ocorre dizer, é que chegou viçoso...
Após 1500m de natação, 40km de ciclismo e 10km de corrida no interior da vila, o mínimo que ocorre dizer, é que chegou viçoso...
A 8ª Praia e respectiva concessão
A propósito do post anterior, e numa nova versão do que já por aqui nos tinha apresentado, Carlos Alberto Tiago brinda-nos com uma outra perspectiva da....praia do Molhe Oeste.
quarta-feira, julho 20, 2011
terça-feira, julho 19, 2011
15ª Feira do Livro de Peniche (II)
Hoje, dia 19 de Julho, pelas 21h45, em iniciativa interligada com a Feira do Livro de Peniche, passará no Auditório do Edifício Cultural da Câmara Municipal Peniche o filme "Visto do Céu", realizado por Peter Jackson e baseado no livro de Alice Sebold.
domingo, julho 17, 2011
sexta-feira, julho 15, 2011
Olhó Peniche, a 5 Euros!
Ah... quem me dera viver num naqueles maravilhosos locais naturais do planeta, onde até se paga apenas por lá passear...
(Enquanto não soubermos valorizar devidamente o valor do nosso litoral, e mesmo da zona histórica de Peniche, através da marcação e implementação de circuitos e percursos pedestres, outros, e com razão, por cá se aproveitarão... )
15ª Feira do Livro de Peniche
Começa hoje, e prolonga-se até dia 9 de Agosto, a 15ª edição da Feira do Livro, no já habitual e conseguido esforço organizativo da Associação Juvenil de Peniche (AJP).
O local do certame será novamente no Clube Recreativo Penichense, diariamente entre as 15h e as 23h30, contando com os apetecíveis e generosos descontos nos milhares de títulos expostos, de variados géneros literários e em representação de 32 editoras.
Também a AJC nos acostumou a um interessante programa de actividades complementares, nomeadamente a apresentação de livros com sessão de autógrafos e um ciclo de cinema de filmes baseados em obras literárias.
Dessas outras actividades por aqui daremos conta, oportuna e individualmente.
Quanto aos 15 anos deste meritório serviço, esses ficam já aqui parabenizados.
O local do certame será novamente no Clube Recreativo Penichense, diariamente entre as 15h e as 23h30, contando com os apetecíveis e generosos descontos nos milhares de títulos expostos, de variados géneros literários e em representação de 32 editoras.
Também a AJC nos acostumou a um interessante programa de actividades complementares, nomeadamente a apresentação de livros com sessão de autógrafos e um ciclo de cinema de filmes baseados em obras literárias.
Dessas outras actividades por aqui daremos conta, oportuna e individualmente.
Quanto aos 15 anos deste meritório serviço, esses ficam já aqui parabenizados.
quinta-feira, julho 14, 2011
Propor o bem, mais que dizer o mal.
O título do post bem que poderia figurar como lema e objectivo deste blogue, desígnio esse que, reconheço, ainda está longe de ser atingido.
Por isso volto a lembrar que termina amanhã o período de Participação Pública referente à envolvente da obra do Fosso das Muralhas, conforme aqui divulgado.
Não deixem de participar, Peniche e também a Câmara Municipal (desta vez, e comprovadamente) agradecem.
Por isso volto a lembrar que termina amanhã o período de Participação Pública referente à envolvente da obra do Fosso das Muralhas, conforme aqui divulgado.
Não deixem de participar, Peniche e também a Câmara Municipal (desta vez, e comprovadamente) agradecem.
quarta-feira, julho 13, 2011
Este post tem três bicos
Muito antes do sucesso dos Homens da Luta, já por aqui divulgava o acutilante estilo dos “Farpas e Estadulhos”, numa nova forma de intervenção que conjuga canção com montagem fotográfica, em apresentação vídeo.
Fiel ao seu formato, que aqui denominei de kitsch-o-naif, o autor sabe que os tempos são propícios a que libertemos o revolucionário que há dentro de nós, brindando-nos com mais dois dos seus imperdíveis trabalhos.
Exponho em deles, e poderá ver aqui, o outro.
Com este post pretendo divulgar o marcante e inusitado estilo, não sendo necessariamente uma colagem ao conteúdo...
Fiel ao seu formato, que aqui denominei de kitsch-o-naif, o autor sabe que os tempos são propícios a que libertemos o revolucionário que há dentro de nós, brindando-nos com mais dois dos seus imperdíveis trabalhos.
Exponho em deles, e poderá ver aqui, o outro.
Com este post pretendo divulgar o marcante e inusitado estilo, não sendo necessariamente uma colagem ao conteúdo...
XII edição do Festival Sabores do Mar
Visando a promoção da gastronomia de produtos do mar, está a decorrer em Peniche, no recinto anexo aos Bombeiros Voluntários, o XII Festival “ Sabores do Mar”, numa organização da Câmara Municipal de Peniche, Turismo do Oeste, ADEPE e ACISCP.
Até dia 17 poderá visitar o recinto e saborear a gastronomia local contribuindo para instituições sem fins lucrativos e IPSS. Poderá ainda participar através dos restaurantes aderentes na cidade. Paralelamente ao festival, desenrola-se um vasto conjunto de actividades complementares (animação, desporto, artesanato e cultura), que muitas vezes não são devidamente valorizadas (mais info: aqui).
Poderá não ser o melhor Festival Gastronómico de Verão, mas é digno, solidário, variado, de contido orçamento e cumpre a sua função de divulgação dos saberes penicheiros.
A nós, só nos compete participar garantindo o seu futuro (salvaguardo uma ou outra sugestãozita, já aqui, nos contributos...).
Peniche Amigos Clube (ou vice-versa)
Porque nem sempre tenho conseguido noticiar todos os relevantes feitos, bem como o ascendente percurso, da equipa de Triatlo do PAC - Peniche Amigos Clube, redimo-me com uma foto de conjunto do tão animado, quão persistente, grupo de atletas (toda a info: aqui).
Peniche, sabe nadar
Teve lugar em Rio Maior, nos dias 1,2 e 3 de Julho, o Campeonato Distrital de Verão em Natação Pura, onde participou a equipa do Clube Naval de Peniche/AXA/CMP, com os nadadores Bernardo Tormenta e Marta Costa.
Os atletas da equipa de Peniche obtiveram, mais uma vez, resultados muito positivos, destacando-se a nadadora Marta Costa com dois terceiros lugares, um na prova de 100m livres com o tempo de 1,11,59, outro nos 100 m bruços com o tempo de 1,39,67.
Os nossos votos de que persistam singrando.
Os atletas da equipa de Peniche obtiveram, mais uma vez, resultados muito positivos, destacando-se a nadadora Marta Costa com dois terceiros lugares, um na prova de 100m livres com o tempo de 1,11,59, outro nos 100 m bruços com o tempo de 1,39,67.
Os nossos votos de que persistam singrando.
terça-feira, julho 12, 2011
Às voltas com o mar
De uma assentada, visitei as duas exposições actualmente em exibição na Fortaleza de Peniche. À primeira, de fotografias de Carlos Alberto Tiago, reagi com total surpresa. Chegam-me amiúde fotografias da sua autoria, de razoável qualidade, ilustrando variadas situações locais numa perspectiva de repórter freelancer, que tão útil tem sido a este blogue. Mas desconhecia por completo que o autor também se imiscuía nos domínios da fotografia artística, a qual conjuga de forma superior e magistral com uma leitura do terreno de jogo que o coloca no local e tempo certos para captar toda a força do momento. São imagens que dão à natureza de Peniche o seu devido valor.
À segunda reagi com particular emoção. A exposição "Eu e o Mar" constitui um registo etnográfico impressionante de profissões típicas de Peniche, enquadrando de forma muito bem conseguida as origens, os lugares, as imagens, os utensílios, as histórias e as vivências de muitos dos “tipos” penicheiros, nesta ligação ancestral entre as gentes locais e o mar. O reconhecimento de pessoas e locais cimenta a nossa memória colectiva, identifica-nos com Peniche e constitui um tributo ao povo que abraçou o mar. É o tipo de exposição que só peca por ser temporária.
À segunda reagi com particular emoção. A exposição "Eu e o Mar" constitui um registo etnográfico impressionante de profissões típicas de Peniche, enquadrando de forma muito bem conseguida as origens, os lugares, as imagens, os utensílios, as histórias e as vivências de muitos dos “tipos” penicheiros, nesta ligação ancestral entre as gentes locais e o mar. O reconhecimento de pessoas e locais cimenta a nossa memória colectiva, identifica-nos com Peniche e constitui um tributo ao povo que abraçou o mar. É o tipo de exposição que só peca por ser temporária.
segunda-feira, julho 11, 2011
O Hospital que faz...ping
A situação do piso cirúrgico do Hospital de Peniche passou, em 22/6/2011, de fecho provisório a comprovado encerramento definitivo (ver links do post anterior).
Todo o respectivo equipamento operacional manter-se-á a brilhar sob a caliça do velhinho e caduco Hospital de Alcobaça.
Tal não será a morte do hospital local, mas já pouco mais lhe resta que continuados cuidados paliativos.
Ou talvez que nos deixem ficar com uma máquina que faz "ping"...
Todo o respectivo equipamento operacional manter-se-á a brilhar sob a caliça do velhinho e caduco Hospital de Alcobaça.
Tal não será a morte do hospital local, mas já pouco mais lhe resta que continuados cuidados paliativos.
Ou talvez que nos deixem ficar com uma máquina que faz "ping"...
domingo, julho 10, 2011
sexta-feira, julho 08, 2011
Há quem tenha reservas sobre a Reserva...
“Com uma dotação de vigilantes claramente insuficiente, sobretudo na época estival, e sem embarcações suficientes para assegurar a fiscalização da área marinha e das pescas, as Berlengas representam um claro exemplo duma área natural com enorme potencial deixada praticamente ao abandono por parte do Governo Português” ;
“Não se pode criar uma Reserva sem pensar nos mecanismos financeiros necessários à protecção dos seus valores naturais” ;
"Esta nova Reserva Mundial da Biosfera não tem uma estratégia de financiamento clara que possa travar as urgentes ameaças que existem neste momento nas ilhas (entre essas ameaças estão a massificação de visitantes, gestão dos resíduos gerados na Berlenga, ausência de fiscalização nas zonas de reserva integral marinhas e a presença de ratos que se alimentam dos ovos e juvenis das aves nidificantes)";
comenta, aqui, Iván Ramírez, coordenador do Programa Marinho Europeu da BirdLife International e da Spea (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves).
“Não se pode criar uma Reserva sem pensar nos mecanismos financeiros necessários à protecção dos seus valores naturais” ;
"Esta nova Reserva Mundial da Biosfera não tem uma estratégia de financiamento clara que possa travar as urgentes ameaças que existem neste momento nas ilhas (entre essas ameaças estão a massificação de visitantes, gestão dos resíduos gerados na Berlenga, ausência de fiscalização nas zonas de reserva integral marinhas e a presença de ratos que se alimentam dos ovos e juvenis das aves nidificantes)";
comenta, aqui, Iván Ramírez, coordenador do Programa Marinho Europeu da BirdLife International e da Spea (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves).
quinta-feira, julho 07, 2011
Manuel Bastos Rodrigues de Sousa
Tal como na política, ou no futebol, também na religião encontro virtudes e defeitos nas várias vias que nos são propostas, ou até impostas. Quer falemos de cristianismo, judaísmo, budismo, islamismo, hinduísmo, e suas múltiplas variantes, talvez com excepção daquelas correntes que são paca sacanagem, encontro no pouco que conheço dos seus fundamentos, valores e visões que podem, ou poderiam, ajudar a tornar o mundo melhor.
Serve esta introdução para me pronunciar sobre um artigo na última edição do Jornal “A Voz do Mar”, pelo Dr. Mariano Calado, onde, com toda a autoridade que lhe é devida, faz um apelo à construção dum Monumento a Monsenhor Bastos.
Confesso que tenho dificuldade em avaliar a prestação eclesiástica de quem quer que seja, mesmo que essa pessoa, inesperadamente, me tenha aspergido com qualificada água a avantajada moleira, aos escassos meses de vida.
Já no que toca à obra feita em Peniche, e para os penicheiros, rendo-me incondicionalmente, como todos, à dimensão da obra feita, numa descomunal cascata de ajudas e apoios a todos os carenciados, que hoje perdura e segue impelida pelo balanço do exemplo legado.
Por isso, que me desculpe o insigne promotor da iniciativa, mas desafinarei um pouco ao juntar-me ao apelo para que se erga, sim, um mais que justificado monumento, mas ao Homem cujo nome foi Manuel Bastos Rodrigues de Sousa.
(durante a elaboração deste artigo, dei com este outro, recente e relacionado)
Serve esta introdução para me pronunciar sobre um artigo na última edição do Jornal “A Voz do Mar”, pelo Dr. Mariano Calado, onde, com toda a autoridade que lhe é devida, faz um apelo à construção dum Monumento a Monsenhor Bastos.
Confesso que tenho dificuldade em avaliar a prestação eclesiástica de quem quer que seja, mesmo que essa pessoa, inesperadamente, me tenha aspergido com qualificada água a avantajada moleira, aos escassos meses de vida.
Já no que toca à obra feita em Peniche, e para os penicheiros, rendo-me incondicionalmente, como todos, à dimensão da obra feita, numa descomunal cascata de ajudas e apoios a todos os carenciados, que hoje perdura e segue impelida pelo balanço do exemplo legado.
Por isso, que me desculpe o insigne promotor da iniciativa, mas desafinarei um pouco ao juntar-me ao apelo para que se erga, sim, um mais que justificado monumento, mas ao Homem cujo nome foi Manuel Bastos Rodrigues de Sousa.
quarta-feira, julho 06, 2011
Sem Palas!
Foi publicada, recentemente, na Revista Pública, uma reportagem com o título "Surfar para sair da crise" e onde o conceito de "Peniche, Capital da Onda" encontra especial destaque.
Independemente de se concordar, ou não, ser esta a estratégia certa para o desenvolvimento turístico do Concelho, há que reconhecer que a aposta feita na projecção nacional e internacional da marca Peniche, com ligação aos desportos da onda, foi plenamente conseguida.
Não o tivesse sido, e já estaríamos para aqui todos criticando oportunidades perdidas....
Foto de: Peniche Surfshop
terça-feira, julho 05, 2011
Concelho de Atouguia da Baleia
Nos recém-publicados resultados dos Censos 2011, ressalta para o Concelho de Peniche, nos últimos 10 anos, a perda significativa de população na cidade (cerca de 6%), compensada com um maior aumento da população nas freguesias rurais (cerca de 11%).
Poderemos atribuir estes resultados a uma desmesurada especulação imobiliária na península.
Mas também poderão resultar duma degradação da qualidade de vida / atractividade da cidade quando comparada às freguesias rurais limítrofes.
Do que tenho a certeza é que tais valores impõem uma apurada reflexão.
Tanto mais que, a manter-se a tendência actual, será já daqui a 30 anos (em 2041) que a população de Atouguia da Baleia igualará o conjunto das freguesias urbanas, legitimando, assim, a eventual retoma a sede do município.
domingo, julho 03, 2011
Sustentando a Reserva
Na passada quinta-feira, as Berlengas foram designadas Reserva Mundial da Biosfera pela UNESCO, na sequência de uma candidatura feita em 2009, visando fomentar o seu desenvolvimento sustentável.
Foto: Nelson Garrido, retirada daqui.